Nicolás Maduro - Foto: AE/Reprodução |
O governo brasileiro, ao lado do Grupo de
Lima, afirmou que não reconhece o resultado da eleição na Venezuela, na qual o líder Nicolás Maduro foi declarado vencedor.
O Itamaraty alega que a votação não ocorreu "em conformidade com os
padrões internacionais de um processo democrático, livre, justo e
transparente".
Em nota emitida na manhã desta segunda-feira, 21, o País,
juntamente com os governos de Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica,
Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia
expressaram que "não reconhecem a legitimidade do processo eleitoral que
teve lugar na República Bolivariana da Venezuela, concluído em 20 de maio
passado, por não estar em conformidade com os padrões internacionais de um
processo democrático, livre, justo e transparente".
No documento, os países também concordam em reduzir o
nível de suas relações diplomáticas com a Venezuela e que chamarão para
consultas os embaixadores em Caracas. Além disso, ressaltaram o
"aprofundamento da crise política, econômica, social e humanitária que
deteriorou a vida" dos venezuelanos, resultando no intenso fluxo de
imigrantes para regiões próximas.
O Grupo de Lima ainda lamentou a "grave situação
humanitária na Venezuela" e disse que uma reunião com autoridades do país
será convocada para tratar de imigração e saúde pública. O encontro deve ser
realizado no Peru no começo de junho.
Agência Estado
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