terça-feira, 9 de maio de 2017

➤Manifestantes pró-Lula

Justiça manda retirar barracas de pátio de trens em Curitiba

Foto: Estadão/Reprodução
O juiz Friedmann Anderson Wendpap, da 1ª Vara Federal de Curitiba, mandou nesta terça-feira, 9, retirar manifestantes pró-Lula do pátio ferroviário de Curitiba, base da Operação Lava Jato. Nesta quarta-feira, 10, o petista será interrogado pelo juiz federal Sérgio Moro, às 14h, na ação penal do caso triplex do Guarujá (SP).

A decisão de Wendpap acolhe pedido da empresa de segurança patrimonial da ALL América Latina Malha Sul que identificou ‘várias pessoas, barracas e toda uma estrutura montada dentro do pátio ferroviário localizado nas imediações da Rodoferroviária de Curitiba’.
Segundo a empresa, o local é destinado a manobra de trens.

“Todas as pessoas e estruturas que ali se encontram estão em risco, tanto para a operação ferroviária como para os indivíduos que ali estão invadindo”, alega a empresa no pedido de reintegração e manutenção de posse da área.

Na decisão, o magistrado aponta para fotografias ‘que demonstram a existência de pessoas na área e o levantamento de barracas ao lado dos trilhos do trem’.

A área ocupada por manifestantes é dividida pela União e pela empresa All Malha Sul.
O juiz observa que a Superintendência do Patrimônio da União (SPU) autorizou ‘o uso temporário do bem público para a alocação dos manifestantes em terreno em sua posse. Segundo a decisão, ‘não há delimitação física entre o terreno que permanece na posse da União e a área operacional de uso da ALL, de modo que os manifestantes ao ocuparem o lote extrapolaram a zona acordada’.

“Defiro liminarmente o pedido de reintegração de posse, com fulcro no artigo 928 do Código de Processo Civil, para fins de determinar a instalação de cerca física, delimitando a área que está cedida à All América Latina Logística Malha Sul S.A em relação à autorizada para ocupação, bem como a retirada dos invasores da área operacional da autora”, determinou o juiz.

Wendpap autorizou os manifestantes a permaneceram na área da União até a manhã da quinta-feira, 11, ‘conforme avençado nas tratativas ocorridas entre as autoridades de segurança pública e representantes dos movimentos sociais’.


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