domingo, 4 de setembro de 2016

Nobel da Paz

Papa Francisco canoniza Madre Teresa

Foto: AP/Reprodução
Mais de 100.000 pessoas acompanharam a canonização da freira, 
vencedora do Nobel da Paz e uma das mulheres mais influentes 
do século XX, no Vaticano

O Papa Francisco canonizou neste domingo a Madre Teresa de Calcutá, em uma missa para mais de 100.000 pessoas na praça de São Pedro, no Vaticano. “Nós declaramos a beata Teresa de Calcutá santa, decretando que deve ser venerada como tal por toda a igreja”, disse o Papa, em uma cerimônia, provocando o aplauso de toda a congregação.

Nascida em uma família albanesa, na Macedônia, Madre Teresa fundou as Missionárias da Caridade em 1950, com 12 seguidores em Calcutá, Índia. Atualmente, a ordem percorre hospitais, asilos, abrigos e outros serviços em mais de 139 países.

Madre Teresa recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1979. Em 1997, 18 meses após a sua morte, o Papa João Paulo II iniciou o processo de canonização, sendo beatificada em 2003. A canonização de Madre Teresa ocorre um dia antes do 19º aniversário de sua morte, 5 de setembro, e entrará no calendário da Igreja Católica.

Foto: AP/Reprodução
Madre Teresa foi uma das mulheres mais influentes dos 2.000 anos de história da igreja, aclamada por seu trabalho com os mais pobres do mundo nas favelas de Calcutá. Embora criticada durante a vida e após a morte, a santa é reverenciada pelos católicos como um modelo de compaixão que levou alívio aos doentes e moribundos, abrindo filiais de suas Missionárias da Caridade (M.C.) em todo o mundo.

Milagre Um dos milagres que concedeu a canonização a Madre Teresa aconteceu em 2008 em solo brasileiro. Marcilio Haddad Andrino foi internado às pressas em um hospital de Santos por causa de uma severa infecção viral no cérebro, mas foi curado após sua esposa, Fernanda, ser aconselhada a rezar para a beata. Foram necessários sete anos entre o encaminhamento do processo, alguns atestados médicos dizendo não haver explicação científica para o ocorrido e a comprovação do milagre pelo Vaticano.

Andrino, que tem 43 anos e mora no Rio de Janeiro, disse nesta sexta-feira durante entrevista coletiva no Vaticano que se sente muito grato, mas que pensa que qualquer pessoa poderia ter sido igualmente beneficiada pela intervenção. “Se não tivesse acontecido comigo, talvez fosse com outra pessoa amanhã. Ela não diferenciava. Não me sinto especial”, disse Andrino.
Fonte: veja.com

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