Jucá é alvo de denúncia no Conselho de Ética do Senado
Ao retornar para o Senado, um dia depois de pedir
exoneração do ministério do Planejamento, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) será
alvo no Conselho de Ética de processo disciplinar por quebra de decoro de
parlamentar. O pedido, protocolado na manhã desta terça, 24, pelo senador
Telmário Mota (PDT- RR), adversário do peemedebista em Roraima, e o presidente
nacional do PDT, Carlos Lupi, acusa o peemedebista de tentar obstruir a
investigação da Operação Lava Jato. A denúncia toma como base os
trechos da conversa em que Jucá e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado
falam sobre a investigação da Lava Jato. A transcrição foi relevada na segunda,
23, pelo jornal Folha de S. Paulo.
Jucá chama autor de denúncia contra ele no Conselho de
Ética de 'bandido e desqualificado'
O senador Romero Jucá (PMDB-RR) chamou nesta terça-feira,
24, o senador Telmário Mota (PDT-RR) de "bandido" e
"desqualificado". Adversário político de Jucá em Roraima, o parlamentar pedetista protocolou mais cedo, em nome de seu partido e
junto ao presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, representação contra o
peemedebista no Conselho de Ética do Senado. Ele acusa Jucá de
quebrar o decoro parlamentar ao tentar obstruir as investigações da Operação
Lava Jato. "Qualquer representação é legítima. Agora, se nós formos ver os
autores, um dos autores é um bandido, que a mulher está sendo presa hoje,
provavelmente, porque roubou dinheiro na Assembleia Legislativa para
sustentá-lo. Portanto, ele é um desqualificado. E o outro é o Carlos Lupi
(presidente nacional do PDT), que não merece nenhum tipo de comentário. Então
partindo do PDT qualquer tipo de representação, considero uma
brincadeira", disse Jucá, sem dar detalhes das acusações.
Meirelles: governo descarta elevar impostos "no
momento"
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta
terça-feira que o governo não está "no momento" considerando aumento
de impostos. Segundo o ministro, o governo vai tomar medidas como a contenção
dos gastos públicos para evitar a elevação da carga tributária e poderá reduzir
subsídios. "Em último caso, em algum momento, pode-se temporariamente
estabelecer ou propor algum imposto, se for necessário, à frente. É importante
não sobrecarregar ainda mais a sociedade com impostos", disse Meirelles,
durante a entrevista coletiva para detalhar as primeiras medidas econômicas do
governo do presidente interino Michel Temer. Ao anunciar as novas medidas para
os líderes da base aliada no Congresso, o presidente interino Michel Temer
disse que enviará uma emenda constitucional ao Congresso para limitar gastos públicos.
As despesas do setor público, segundo Temer, se encontram em uma trajetória
insustentável. "Vamos apresentar a proposta de emenda que limitará o
crescimento dos gastos", disse.
Operadoras de cartões querem privilegiar compras à vista
O cenário de incertezas na economia tem levado as
operadoras de cartões a privilegiarem as compras realizadas com pagamento no
ato. Em outras palavras, o valor que é pago às operadoras de cartões pelos
lojistas pela utilização dos seus serviços obteve uma variação que
aponta aos pagamentos à vista em detrimento das compras à prazo. O custo
financeiro das compras à vista variou de 1,46% em 2015 para 1,38% em 2016,
valor que representa uma redução de 6% na taxa cobrada pelas operadoras aos
lojistas. Por outro lado, as compras parceladas em dez vezes alcançaram 2,35%
ante os 2,30% do ano passado. Em onze parcelas, o custo foi de 2,25% em
2015 a 2,47% neste ano — variação de 9,69%. O aumento mais significativo,
entretanto, foi nas compras em doze parcelas. No ano passado, a taxa cobrada
pelas operadoras era de 2,28% e neste ano é 2,46%. A variação foi de 13,05%.
A crise na
Venezuela piora, e o chavismo usa a violência para ficar no poder
As cenas de
penúria dos venezuelanos se tornaram corriqueiras nos últimos
anos, mas atingiram o ápice na semana passada. A crise de abastecimento deixou as prateleiras dos
supermercados totalmente vazias. Nesta segunda-feira (23), até a Coca-Cola
anunciou que interrompeu a produção de refrigerantes no país por causa da falta
de açúcar no mercado. Nos hospitais, recém-nascidos e doentes crônicos morreram
nos corredores por causa da falta de remédios e de equipamentos. Uma epidemia
de fome se alastrou no país. Nos últimos dois anos, a crise na Venezuela só
piorou. O país sofreu uma implosão rara em países sem guerra: a taxa de
mortalidade quadruplicou, a inflação de 180% em 2015 colocou mais de 70% da
população na pobreza, uma onda de criminalidade incontrolável obriga as pessoas
a ficar trancadas em suas casas.
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