Um crime justificado!
É impressionante a cara de pau e deslavada do ex-presidente
Luiz Inácio. Ele fala, tenta justificar, mente, com a maior desfaçatez do mundo.
E o pior é que convence, principalmente aos iguais a ele, de que está falando
sério e dizendo verdades.
Ontem, depois de confirmar que a presidente Dilma, que ele
inventou, cometeu crime de responsabilidade civil através das pedaladas, justificou
a irresponsabilidade do governo, afirmando que foi para pagar o Bolsa Família,
o Minha Casa, Minha Vida.
- Estou vendo a Dilma ser atacada por culpa de umas
pedaladas. Não conheço o processo, não li. Talvez a Dilma, em algum momento,
tenha deixado de repassar o dinheiro do orçamento para a Caixa ou não sei para
quem, por conta de algumas coisas que ela tinha que pagar e não tinha dinheiro.
A afirmação de Luiz Inácio, feita no 1º Congresso do
Movimento dos Pequenos Agricultores, em São Bernardo do Campo, não só confirma
o crime contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, como tenta justificar o erro
da presidente. No entender dele, não atender a lei para garantir os votos dos
iludidos, justifica todo e qualquer mal feito.
Depois, com a mesma cara de pau de sempre, Luiz Inácio disse
que perdeu três eleições e que “voltava para casa e, como diria o velho Leonel
Brizola, ia lamber minhas feridas e eles governavam com a maior tranquilidade”.
Quem acompanhou as derrotas de Luiz Inácio, que não foram
três, mas quatro, pois também perdeu a disputa para o governo de São Paulo,
sabe perfeitamente que ele não deu trégua a nenhum de seus adversários eleitos.
Foi um opositor ferrenho que andava pelo Brasil insuflando seus
correligionários a pintar muros e fazer movimentos contra os que o derrotaram.
Fora Sarney, Fora FHC, Fora Collor, cobriram muros e fachadas no Brasil
inteiro. Para Luiz Inácio, certamente, isso era lamber as feridas.
Ao final de seu discurso, a demagogia escancarada e a
tentativa de, mais uma vez, dividir os brasileiros em categorias. Não existem
limites quando o ex-presidente quer dominar as cabeças feitas por ele e seu
partido. Luiz Inácio joga as palavras com a convicção dos que sabem que estão
mentindo e mentem assim mesmo.
- É por isso que não tinha negro e pobre na universidade,
não tinha camponês. No ventre de que uma criança nascia, a gente já sabia: ou
ele vai ser engenheiro ou ele vai ser pedreiro, ou ela vai ser professora, ou
ela vai ser empregada doméstica. Nós acabamos com isso.
Não existe limite para a desavergonhada pregação do líder
petista. Para ele, certamente, ser pedreiro ou empregada doméstica, torna uma
pessoa inferior.
Ele prega a diferença entre classes, jogando pobres contra
ricos, negros contra brancos, sem se preocupar c om o que está dizendo. Afinal,
foi assim que conseguiu se eleger, ou seja, pregando a divisão entre os
brasileiros, jogando uns contra os outros. Ele diz que combate o ódio mas
prega, sem parar, a discórdia entre os que não pensam como ele.
Diz tudo o que quer e depois vai para sua cobertura de luxo,
beber seu uísque importado e usufruir da fortuna que juntou com suas “palestras”.
Os negros e os pobres? Isso é problema para ser tratado em outro discurso.
Tenham todos um Bom Dia!