quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Rapidinhas


Dilma mentiu ao negar barganha, afirma Cunha
"A presidente, ontem, mentiu à nação, mentiu quando disse que o governo não autorizou qualquer barganha", afirmou Eduardo Cunha. "Ela estava participando de uma negociação", disse. "O governo tem muito a explicar à sociedade", afirmou o presidente da Câmara, enfatizando que a denúncia que fez é "muito grave". "A barganha esteve com o governo, não comigo". O peemedebista disse que, à sua revelia, ao deputado André Moura (PSC-SE), um de seus principais aliados, foram oferecidos os três votos do PT no Conselho de Ética em troca da aprovação da CPMF. Ele teria sido levado à presidente Dilma pelo ministro Jaques Wagner (Casa Civil).

Quem mentiu foi Cunha, afirma Wagner
O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, rebateu nesta quinta-feira, 3, as declarações dadas pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O ministro disse que o peemedebista é quem mentiu e que, com a deflagração do processo de impeachment, o governo se livrou de chantagem. "Agora isso tudo sai da coxia e vai para o palco; acaba a chantagem", afirmou o ministro, em coletiva no Palácio do Planalto.

Indústria cai 11,2% em um ano, maior recuo em 6 anos
A produção industrial caiu 11,2% em outubro deste ano em relação ao mesmo mês de 2014. O resultado foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira e traz também dados sobre a queda da produção de outubro ante setembro, que foi de 0,7%. A queda de 11,2% é a mais intensa desde abril de 2009, quando houve retração de 14,1% neste tipo de confronto, aponta o IBGE. Considerando apenas meses de outubro, trata-se da maior queda da série histórica, iniciada em 2002.

Moro manda executivos da Galvão pagarem R$ 5,5 milhões de indenização
O juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato, impôs aos executivos ligados ao Grupo Galvão Engenharia condenados por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa, multas que somam R$ 1,39 milhão e indenização de R$ 5,51 milhões – este valor corresponde, segundo o magistrado, à propina paga à Diretoria de Abastecimento da Petrobrás, então sob comando do engenheiro Paulo Roberto Costa, primeiro delator do caso. Moro destacou que a indenização servirá para cobrir danos decorrentes dos crimes pelos quais foram condenados Dario de Queiroz Galvão Filho (13 anos e dois meses de prisão), Érton Medeiros Fonseca (12 anos e cinco meses) e Jean Alberto Luscher Castro (11 anos e oito meses).

Ministros do PMDB são ‘convidados’ a defender o governo Dilma
O ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, convocou na quarta-feira (02) ministros do PMDB para que acompanhassem o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff após Eduardo Cunha autorizar a abertura de impeachment contra ela. Nesta quinta-feira, os sete ministros peemedebistas deverão desqualificar a iniciativa de Cunha e sair em defesa da presidente. Entre os ministros, há dois com fortes ligações com o presidente da Câmara: o ministro da Ciência e Tecnologia, Celso Pansera, e o ministro do Turismo, Henrique Alves.    

Aprovação da nova meta fiscal não reduz riscos para Dilma
O governo deve classificar como inepta a denúncia de impeachment apresentada por três juristas e que foi recebida nesta quarta-feira pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Um dos argumentos será o de que as acusações nas quais o pedido se baseia, entre elas as “pedaladas”, se referem ao mandato anterior, e que eventuais irregularidades referentes a este ano foram sanadas pela aprovação da nova meta fiscal do ano. Tanto ministros do TCU quanto parlamentares de vários partidos entendem, porém, que a correção da meta fiscal não exime Dilma de ter cometido crime de responsabilidade caso as pedaladas em 2015 se comprovem. “Mudar a meta não é cumprir a lei. Tecnicamente, ainda que o Congresso aprove a mudança, já houve descumprimento”, disse um integrante do TCU. Um senador da base aliada tem o mesmo entendimento. “Se não houve provisionamento para programas sociais, por exemplo, já houve pedalada. A adequação da meta só permite evitar um corte ainda maior de despesas”.

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