terça-feira, 22 de setembro de 2015

Rapidinhas


Governo monta força-tarefa para tentar segurar vetos 
Engana-se quem acha que o único problema da presidente Dilma Rousseff nesta semana é traçar o plano de redução de ministérios. A articulação política do Palácio do Planalto avaliou que há sério risco de vetos que causam rombos bilionários nas contas públicas serem derrubados na sessão do Congresso agendada hoje. Por isso, Dilma mobilizou ministros, conversou com governadores e apelou ao presidente do Senado, Renan Calheiros. Ela pediu ao peemedebista que não realize a sessão desta terça-feira. Mesmo no Senado, onde o governo tinha uma maior estabilidade, o diagnóstico é que o Planalto pode sair derrotado. 

Renato Duque está próximo de fechar delação premiada
O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque finalmente abriu o jogo ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal, justamente no dia em que foi condenado a 20 anos e oito meses de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Duque, que está preso num presídio na região metropolitana de Curitiba,  foi levado para a carceragem da Polícia Federal na capital paranaense na tarde desta segunda-feira. Acompanhado de seu advogado Sérgio Riera, ele se reuniu com investigadores para dar mostras de qual é seu poder de fogo num provável acordo de delação premiada.

Cunha diz que responderá sobre pedidos de impeachment até amanhã
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que decidirá até quarta-feira (23) os questionamentos da oposição sobre o rito que irá adotar no pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
"Tive reuniões com a consultoria. Eles me trouxeram um esboço. Debatemos, eu critiquei e ficaram de corrigir. Minha ideia é ter tudo concluído até amanhã".
Segundo ele, serão entregues cópias da decisão "para todos que queiram" e, na quinta (24), ele lerá o documento em plenário. "Como é uma coisa muito grande e complexa, é melhor distribuir cópia antes e ler na quinta"

Dólar sobe 1,7% e chega a atingir R$ 4,06, maior cotação da História
O dólar registra nesta terça-feira sua maior cotação desde a criação do Plano Real, em 1994, ultrapassando a barreira dos R$ 4. O dólar comercial opera em alta de 1,75%, cotado a R$ 4,050 para compra e a R$ 4,052 para venda. Na máxima da sessão, a divisa já atingiu R$ 4,068. Na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), as ações operam em forte queda, com 58 dos 64 papéis que compõem o Ibovespa em terreno negativo. O índice de referência Ibovespa recua 2,32%, aos 45.545 pontos, seguindo os mercados internacionais, que registram baixa intensa com incertezas acerca do crescimento global. As ações preferenciais da Petrobras chegaram a cair mais de 6%, atingindo a mínima de R$ 6,81 — menor cotação registrada durante um pregão desde agosto de 2003

Lobista ligado a José Dirceu faz acordo de delação premiada 
O lobista Fernando Antônio Guimarães Hourneaux de Moura fechou acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal nesta segunda-feira. Ele é acusado de ter se associado ao ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, para obter vantagens ilíticas em contratos da Petrobras. A delação deve complicar ainda mais a situação de Dirceu na Operação Lava-Jato. Em função do acordo, o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, deu prazo adicional de cinco dias para que os advogados do ex-ministro formulem resposta preliminar à denúncia, apresentada à Justiça no último dia 4.

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