Justiça italiana autoriza extradição
O Conselho de Estado,
segundo grau da justiça administrativa italiana, derrubou nesta terça-feira,
22, liminar que havia mantido o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique
Pizzolato detido no país europeu, mesmo após o governo local ter decidido
extraditar o brasileiro. Com isso, não há mais como o condenado no julgamento
do mensalão recorrer da medida.
Agora, caberá ao Ministério da
Justiça italiano decidir uma nova data a partir da qual o Brasil terá 20 dias
para buscar Pizzolato. Após a repatriação, o ex-diretor deve ser levado ao
Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal. Segundo a Cooperação
Internacional italiana, “a data será decidida muito em breve, basta concordá-la
com as autoridades brasileiras”. O governo brasileiro tem pressa de vir
buscá-lo, segundo uma fonte da Procuradoria-Geral da União que acompanha o
caso.
Em junho passado, o Conselho de Estado havia pedido novos
esclarecimentos ao governo brasileiro sobre a situação das penitenciárias
designadas para receber o ex-diretor, acatando assim a defesa de Pizzolato, que
insistia na tese de que os direitos humanos nas prisões brasileiras não são
respeitados. (AE)
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