quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Rapidinhas




Com oposição, Cunha acelera ações pró-impeachment
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acelerou as articulações para tentar viabilizar a aprovação da abertura de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
O peemedebista fechou acordo de procedimento com a oposição e com parte da base de apoio do próprio governo, incluindo o PMDB, para tentar impor derrotas rápidas ao Palácio do Planalto na Câmara e votar ao longo do mês de agosto um pedido de abertura de processo de impeachment.
A estratégia do presidente da Câmara é lutar pela sua sobrevivência política criando um problema ainda maior do que o enfrentado por ele. Em breve, deverá ser apresentada contra o peemedebista uma denúncia do Ministério Publico Federal. O delator Júlio Camargo, da Toyo Setal, afirma ter dado US$ 5 milhões de propina a Cunha. O presidente da Câmara diz que é mentira.

Duque tem primeira reunião com Procuradoria para negociar delação
O ex-diretor da Petrobras Renato Duque teve na manhã desta quarta-feira (5) o seu primeiro encontro com representantes do Ministério Público Federal no Paraná para negociar seu acordo de delação premiada.
A reunião, marcada no dia anterior, estava prevista para 11h na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. Por volta desse horário chegaram no local procuradores da força-tarefa e o advogado Marlus Arns, defensor responsável por costurar o acordo, e Renato Duque, que veio escoltado do Centro-Médico Penal.
A reunião de hoje conta tanto com representantes da força-tarefa de Curitiba quanto de membros da Procuradoria-Geral da República, de Brasília, o que indica disposição de Duque em entregar nomes com foro privilegiado

Dólar bate em R$3,50 com incertezas políticas e juros dos EUA
O dólar avançou acima de R$ 3,50 nesta quarta-feira (05) pela primeira vez em doze anos, impulsionado por preocupações com o quadro político e econômico do Brasil e após novos dados sobre os Estados Unidos voltarem a dar força às apostas em alta dos juros norte-americanos em setembro.
A moeda norte-americana atingiu R$ 3,5009 reais na máxima da sessão, maior patamar desde 11 de março de 2003, quando foi a R$ 3,5230. No início da tarde, a cotação era de R$ 3,49. Trata-se da quinta sessão consecutiva de alta, após acumular avanço 4,05% nos últimos quatro pregões.

Dirceu divide cela com dois contrabandistas na PF
O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (governo Lula) vai dividir espaço em uma cela com dois contrabandistas, na Custódia da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, base da Operação Lava Jato. Ele foi preso na Operação Pixuleco, 17.º capítulo da Lava Jato, na segunda-feira (4).
José Dirceu é investigado por corrupção e lavagem de dinheiro por meio de sua empresa, a JD Assessoria e Consultoria, já desativada. Condenado no mensalão, ele cumpria prisão domiciliar em Brasília. Sua transferência para a PF, no Paraná, foi autorizada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Indicador da FGV de desemprego avança em julho
O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) avançou 1,2% em julho ante junho, para 90,8 pontos na série com ajuste sazonal, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta quarta-feira. Trata-se do maior resultado desde novembro de 2007 (93,9 pontos). O ICD sobe há sete meses seguidos e, em junho, cresceu 1,6%. A alta significa que a percepção dos consumidores sobre o mercado de trabalho piorou e já é mais desfavorável até do que no auge da crise internacional.
"O resultado sinaliza continuidade da tendência de aumento da taxa de desemprego no mês. Em 2015, o ICD acumula alta de 23,3% até julho", destacou o economista Rodrigo Leandro de Moura, pesquisador da FGV, em nota.

Levy diz que governo assumiu custo de popularidade ao definir ajuste
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta quarta-feira (5) que o governo assumiu os custos de popularidade ao realizar o ajuste fiscal e tomar medidas que possam permitir a retomada do crescimento no país.
"A presidente Dilma assumiu esse risco sem temor", disse o ministro, durante abertura de seminário sobre cooperativismo de crédito, promovido pelo Banco Central.
Levy voltou a defender as medidas, afirmando que a desaceleração da economia não foi causada pelo ajuste, mas sim pelo seu enfraquecimento e esgotamento de medidas anticíclicas. E descartou a possibilidade do Brasil voltar a crescer antes que o ajuste tenha sido finalizado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário