Renato Duque pediu US$300 mil para a
SBM
O
ex-gerente de Engenharia da Petrobrás Pedro Barusco afirmou em sua delação
premiada que o ex-diretor de Serviço Renato Duque – acusado de arrecadar
propina para o PT no esquema de corrupção na estatal petrolífera desbaratado
pela Operação Lava Jato – pediu ao representante da multinacional SBM Julio
Faerman a quantia de US$ 300 mil a título de “reforço de campanha durante as
eleições de 2010”.
“Provavelmente atendendo pedido de João
Vaccari Neto, o que foi contabilizado à época como pagamento destinado ao
Partido dos Trabalhadores”, afirmou Barusco, sobre os pagamentos de propina da
SBM, empresa envolvida no mais emblemático escândalo da Petrobrás – a compra da
Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
Braço
direito do ex-diretor de Serviços – nome indicado pelo PT na Petrobrás -,
Barusco afirmou que recebeu entre 1998 e 2010 US$ 22 milhões em propina por
conta de contratos entre a Petrobrás e a SBM. O delator detalhou as contas por
onde esse dinheiro passou, sendo guardado na Suíça.
O delator apontou que a SBM
pagou propina em contrato de plataforma do pré-sal. “No ano de 2007 foi firmado
contrato entr a SBM e a Petrobrás para fornecimento de um FPSO chamado P-57,
cujo valor do contrato foi de R$ 1,25 bilhão, período em que já ocupava o cargo
de gerente-executivo de Engenharia, tendo recebido 1% sobre o valor do contrato
a titulo de propina, paga por Julio Faerman período 2007 até outubro de 2010.”
Estadão/conteúdo
Machado Filho: estou contando os dias que faltam para todas essas delações premiadas começarem a respingar nas portas do Palácio do Planalto. Se continuar assim, não vai demorar muito...
ResponderExcluir