terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Contas da campanha

PT pagou R$ 24 milhões 
para empresa suspeita


As contas da reeleição da presidente reeleita Dilma Roussef estão na mira do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A segunda maior fornecedora da campanha, que declarou ter prestado serviços na área de montagem de eventos, apresentou notas fiscais irregulares e tem como um dos sócios administradores uma pessoa que se declarava como motorista até o ano passado. Segundo informações da Folha de S. Paulo.
Com sede em São Bernardo do Campo (SP), a Focal Confecção e Comunicação Visual recebeu R$ 24 milhões de verbas da campanha, só ficou atrás da empresa do marqueteiro João Santana, que recebeu R$ 70 milhões.
Segundo reportagem da Folha, Elias silva de Mattos, relatado como um dos sócios administradores da Focal, recebeu um salário de R$ 2.000 até o ano passado, registrado como motorista. Ao ser abordado pelo jornal, ele disse que sabia que ia ter um "transtorno" em sua vida e alegou não poder falar em nome da empresa.
Esta é a segunda vez que a Focal vira foco de investigações, em 2005, durante o escândalo do Mensalão, a empresa foi apontada por Marcos Valério, operador do esquema, como uma das destinatárias de recursos ilícitos. Na época, ele alegou que o dinheiro era proveniente das vendas de camisetas para o PT.
Segundo a lista, Cortegoso e sua empresa receberam R$ 400 mil por indicação de Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, condenado no mensalão.

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