Prejuízo de R$ 6,2 bilhões em 2013
A Eletrobras informou nesta sexta-feira (28) que registrou em 2013
prejuízo líquido de R$ 6,2 bilhões. O valor é 9,15% menor que o resultado
negativo da empresa em 2012, de R$ 6,9 bilhões.
De acordo com o presidente da
estatal, José da Costa Carvalho Neto, o prejuízo de 2013 foi influenciado por
“fatores recorrentes”, ou seja, gastos a mais que a empresa teve no ano passado
e não devem ocorrer novamente. Ele citou como exemplo o custo com o programa de
incentivo a demissões, que atingiu no ano passado 4,2 mil funcionários e custou
à Eletrobras R$ 1,72 bilhão.
“Não fossem
os fatores não recorrentes, teríamos um lucro de R$ 1,2 bilhão”, disse Carvalho
Neto durante entrevista a jornalistas nesta sexta, em Brasília. “Nesse ano,
esperamos não ter esses fatores e, pelo contrário, alguns deles nós vamos ter
até o benefício”, completou o presidente da empresa, que deu o exemplo do
próprio programa de demissão, que deve gerar neste ano redução no gasto com a
folha de pagamentos.
O prejuízo também foi influenciado pela renovação antecipada de concessões de geração e transmissão dentro do plano do governo que levou, em 2013, a um corte médio de 20% na tarifa de luz. Ao aceitar as renovações, dentro das condições propostas pelo Planalto, a Eletrobras deixou de receber, no ano passado, R$ 8,75 bilhões pela operação de usinas e linhas de transmissão.
“Claro que, se eu tivesse os R$ 8,75 bilhões, o resultado seria diferente [em 2013]. Mas se eu não renovasse, perderia a concessão em 2015”, disse Carvalho Neto.
Segundo ele, dos R$ 6,2 bilhões em prejuízo, R$ 4 bilhões vieram do setor de geração e transmissão. (Agência Brasil)
O prejuízo também foi influenciado pela renovação antecipada de concessões de geração e transmissão dentro do plano do governo que levou, em 2013, a um corte médio de 20% na tarifa de luz. Ao aceitar as renovações, dentro das condições propostas pelo Planalto, a Eletrobras deixou de receber, no ano passado, R$ 8,75 bilhões pela operação de usinas e linhas de transmissão.
“Claro que, se eu tivesse os R$ 8,75 bilhões, o resultado seria diferente [em 2013]. Mas se eu não renovasse, perderia a concessão em 2015”, disse Carvalho Neto.
Segundo ele, dos R$ 6,2 bilhões em prejuízo, R$ 4 bilhões vieram do setor de geração e transmissão. (Agência Brasil)
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