Pizzolato é preso na
Itália
O ex-diretor de
Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado a 12 anos e sete
meses de prisão no processo do mensalão, foi preso na Itália, após operação
conjunta das polícias brasileira e italiana. Ele estava foragido desde novembro
do ano passado.
Por ter
dupla cidadania, Pizzolato não podia ser extradidato. Ele mesmo comunicou a
fuga, em carta divulgada pelo advogado Marthius Sávio Lobato, no dia seguinte à
ordem de prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal, em 15 de novembro.
Pizzolato foi
condenado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato e
cumprirá a pena em regime fechado. O nome do ex-diretor do Banco do Brasil foi
incluído na lista de procurados da Interpol. Desde então, o governo brasileiro
avaliava como extraditar Pizzolato.
Militante. Pizzolato ocupava a diretoria do
Banco do Brasil como filiado ao PT e militante da sigla desde a sua fundação.
No mensalão, foi acusado de liberar irregularmente o repasse de R$ 73 bilhões
da Visanet para a DNA Propaganda, agência de publicidade da qual Marcos Valério
era sócio. Ele chegou a concorrer a vice-governador do Paraná pelo PT em 1994,
mas sem sucesso. Também foi presidente do Sindicato dos Bancários em Toledo
(PR) e da CUT no Estado.
Antes de
assumir a diretoria do Banco do Brasil, foi diretor da Previ, fundo de pensão
dos funcionários da instituição, numa época em que a diretoria era dividida em
correntes ligadas ao então secretário de Comunicação do governo federal Luiz
Gushiken e José Dirceu. Pizzolato participava da ala mais ligada a Dirceu. (Agência Estado)
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