quinta-feira, 4 de julho de 2013

Plebiscito

Governo desiste de reforma política para 2014
Sem conseguir apoio dos partidos que sustentam seu governo no Congresso Nacional e com resistências no próprio PT, o Palácio do Planalto jogou a toalha e desistiu da proposta de realizar um plebiscito para promover a reforma política no país às pressas, visando as eleições de 2014. Nesta quinta-feira, onze dias depois de a presidente Dilma Rousseff sugerir a realização do plebiscito em resposta à onda de manifestações que tomou as ruas, o vice-presidente, Michel Temer, admitiu que a proposta é inviável.
A partir de agora, segundo Temer, o governo tentará armar um plebiscito simultâneo ao segundo turno das eleições do ano que vem - ou seja, eventuais mudanças implementadas só valeriam a partir do pleito municipal de 2016.

Pelos planos do governo, o plebiscito deveria ocorrer em setembro, antes das eleições de outubro. Apesar da tentativa de dar um verniz democrático, a proposta escondia o objetivo claro de beneficiar o PT, interessado em aprovar o financiamento públicio de campanha. O motivo: se aprovado, o modelo destinaria os recursos conforme a votação na eleição anterior, ou seja, a maior fatia ficaria justamente com o PT. 
Temer se reuniu com líderes de partidos aliados na Câmara, no Palácio do Jaburu. Ele ouviu dos parlamentares o diagnóstico óbvio: de que o Congresso não tem condições de definir as perguntas do plebiscito e convocar a consulta popular em poucas semanas, como queria Dilma.

"Não há mais condições, e vocês sabem disso, de fazer qualquer consulta antes de outubro. E, não havendo condições temporais para fazer essa consulta, qualquer reforma que venha só se aplicará para as próximas eleições, e não para esta", disse Temer após o encontro.(Com informações da Veja)

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