quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Tarso questiona valor do piso
Seis governadores, incluindo o do RS, Tarso Genro, estão questionando junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) o índice de reajuste do piso nacional dos professores, definido no artigo quinto da Lei 11.738, de 2008. 
A Lei que define os índices de reajuste dos professores e que está sendo agora questionada, foi assinada pelo então Ministro da Educação, Tarso Genro.
Pela Lei, o reajuste tem por base os gastos por aluno no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação (Fundeb). Pelos valores pagos no ano de 2011, o salário subiu de R$ 1.187 para R$ 1.451.
Os governadores querem a aplicação de um novo índice que signifique impacto menor nas contas públicas. Aqui no RS, um acordo do governo do Estado com o Ministério Público, permite que o Estado complemente, complemente via abono o salário dos professores que ganham menos que R$ 1.451.
Além de Tarso Genro, assinam a ação os governadores de Mato Grosso do Sul, Goiás, Piauí, Roraima e Santa Catarina. Para eles, o ideal seria o reajuste com base no INPC, cujo acumulado em 2011 foi de 6,08%, contra os 22,22% do Fundeb este ano.
Para o presidente da Confederação nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, “os governadores criaram um problema para eles. Preparem-se, pois vai ser uma briga muito maior do que teve neste ano”
Rejane de Oliveira, presidente do Cpers/Sindicato, também se posicionou sobre a ação dos governadores. “Para nós não é diferente do que a Yeda fez. Não há vitória para o governo, ele sairá desmoralizado com qualquer resultado. Eles buscam descaracterizar a Lei, assinada por Tarso enquanto Ministro da Educação. O governo está dizendo que não merecemos receber um básico de R$ 1.451”

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