quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Ginkgo biloba não previne Alzheimer
O maior estudo já feito sobre formas de prevenção do  Alzheimer concluiu que o extrato de ginkgo biloba, fitoterápico indicado para melhorar a cognição de idosos, não reduz de forma significativa o risco de essas pessoas desenvolverem a demência.  
A pesquisa, publicada nesta quinta-feira na revista The Lancet Neurology, reforça os resultados de um trabalho feito em 2009 que também mostrou que indivíduos mais velhos que já apresentam alguma queixa de memória não se beneficiam com a planta.
A pesquisa selecionou 2.854 pessoas com mais de 70 anos de idade que já tinham se queixado com um médico sobre problemas de memória. Parte desses idosos ingeriu, ao longo de cinco anos, uma dose de 120 miligramas de ginkgo biloba duas vezes ao dia. O restante recebeu doses de placebo, mas nenhum participante tinha conhecimento sobre qual era a substância que estava tomando. Durante todo o estudo, os pesquisadores avaliaram a memória, a função cognitiva e a incidência de demência entre os pacientes.
Ao final da pesquisa, 4% dos participantes que haviam recebido doses de ginkgo biloba foram diagnosticados com a doença de Alzheimer, enquanto essa incidência entre o grupo do placebo foi de 5% — uma diferença estatisticamente insignificante, de acordo com os autores. Também não foi identificada variação quanto ao risco de acidente vascular cerebral (AVC) e de mortalidade. Segundo Vellas, porém, ainda é preciso determinar os efeitos do ginkgo biloba a longo prazo.

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