Começa a sessão no STF em que os ministros votarão sobre a acusação de lavagem
de dinheiro.
O ministro-relator, Joaquim Barbosa, pediu a palavra e esclarece pontos
sobre os réus Tolentino e Samarane, sócios de Marcos Valério. Barbosa, lê
provas que, segundo ele, comprovam a existência da "complexa organização
criminosa" do mensalão.
Joaquim Barbosa e o ministro-revisor, Ricardo Lewandowski,
discordaram sobre a participação dos réus Rogério Tolentino, sócio de Marcos
Valério, e Vinícius Samarane, ex-diretor do Banco Rural, no crime de lavagem de
dinheiro. O relator votou pela condenação dos dois réus, enquanto Lewandowski
absolveu.
Para Lewandowski, as denúncias dizem respeito
ao Banco Rural, mas não há provas do envolvimento de Vinícius Samarane no crime
de lavagem de dinheiro. "Eu sei que ficarei isolado, mas isso faz
parte de um julgamento colegiado", disse o revisor.
A ministra Rosa Weber, primeira a votar, informa
que será breve e começa condenando Marcos Valério, Vinicius Samarane, Ramon Hollerbach, Cristiano Paz, Kátia Rabello,
José Roberto Salgado, Rogério Tolentino e absolvendo Ayanna Tenório e Geiza Dias.
Rosa
Weber argumenta sobre a acusação de lavagem de dinheiro referente ao deputado
federal João Paulo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados, e Henrique
Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil. A ministra votou pela
condenação de Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil, de lavagem de
dinheiro, mas absolveu o deputado federal João Paulo Cunha, ex-presidente da
Câmara dos Deputados.
O próximo a votar é o ministro Luiz Fux.
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