A
adidas anunciou que espera vender 5 milhões de “Brazucas”, a bola da Copa do
Mundo de 2014. A um preço médio de 70 dólares, a projeção significa um
faturamento mundial de 350 milhões de dólares – R$717 milhões.
A
empresa fornece desde 1970 as bolas da Copa, que tiveram como primeiro nome
“Telstar”, mantido em 1974. Em 1978 e 1982 ela foi a “Tango”, em 1986 “Azteca
(em material sintético), 1990 “Etrusco”, 1994 “Questra”, 1998 “Tricolore”, 2002
“Federnova”, 2006 “Teamgeist” (“Espírito de equipe” em alemão) e 2010 a
contestada “Jabulani” (“Celebração” em zulu, uma das 13 línguas da África do
Sul, e com 11 cores, uma para cada província do país).
A
sede da adidas fica em Herzogenaurach, uma pequena cidade alemã de 24 mil
habitantes a 23 quilômetros de Nùrnberg, na Baviera. Sua origem em 1923 foi a
empresa “Gebrúder Dassler Schufabrik”, “Fábrica de calçados irmãos Dassler”, de
Adolf “Adi” e Rudolf “Rudi” Dassler. Em 1936 eles forneceram as sapatilhas do corredor
norte-americano Jesse Owens, ganhador de quatro ouros na Olimpíada de Berlim –
para grande desgosto do “Führer” Adolf Hitler.
Em
1949 Adi rebatizou a antiga firma como “adidas”, a marca das três listras,
usando o próprio nome, e Rudi criou a rival “Puma”, inicialmente “Ruda”. Um
modelo avançado de chuteiras “adidas” com travas atarracháveis ajudou a
Alemanha Ocidental a ganhar a Copa de 1954, especialmente a final contra a
Hungria, em campo embarrado – com Adi como consultor pessoal do técnico Sepp
Herberger. A empresa começou a fabricar bolas em 1963 e fornece material para
todas as competições da Fifa, incluindo camisetas de seleções, além de
abastecer campeonatos mundiais de outros esportes e as Olimpíadas.(Cláudio
Dienstmann)
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