sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Mínimo de R$ 670,95 em 2013
A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Míriam Belchior, entregou nesta quinta-feira a proposta de Orçamento Geral da União de 2013 ao presidente do Congresso Nacional, senador José Sarney (PMDB-AP).
Segundo Míriam, a peça orçamentária, de R$ 2,140 trilhões, traz previsão de aumento nos investimentos dos quatro grandes eixos prioritários para o governo: Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Saúde, Educação e Programa Brasil Sem Miséria. A titular do Planejamento diz que o plano é "importante para garantir os investimentos que o País precisa para continuar crescendo e garantir as políticas sociais do governo".
Após entregar a proposta ao presidente do Congresso, senador José Sarney (PMDB-AP), a ministra disse que o governo está "satisfeito com os resultados das negociações com os servidores públicos federais".
"Cobertor curto"
O relator da matéria na Comissão Mista de Orçamento, senador Romero Jucá (PMDB-RR), já anunciou que não haverá espaço para aumento de despesas este ano. Segundo o senador, “o cobertor que já é curto, e este ano estará mais curto ainda”, se referindo às emendas parlamentares que geralmente aumentam a previsão de despesas na peça orçamentária.
“O governo já está enviando um Orçamento mais realista. Haverá menos espaço para crescimento da receita e isso significa menos espaço para crescimento da despesa também. A conta tem que fechar”, disse o senador.
Durante a tramitação, cada um dos 594 congressistas terá a possibilidade de apresentar pelo menos 13 milhões de reais em emendas ao Orçamento. Esse valor, no entanto, pode ser reajustado, como ocorreu nos últimos anos.
Salário mínimo
O Planejamento fixou em R$ 670,95 o valor do salário mínimo a partir de janeiro, que é 7,9% maior que os R$ 622 pagos atualmente.
O novo valor do mínimo passa a ser pago a partir de fevereiro, referente ao mês de janeiro. O reajuste inclui a variação de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011 e a estimativa de que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) previsto para o ano de 5%.
A estimativa do governo é que cada R$ 1 de avanço no mínimo gerem despesas de R$ 308 milhões ao governo. Com isso, o aumento de R$ 48 concedido pelo governo causará impacto de cerca de R$ 15,1 bilhões aos cofres públicos.

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