É chamado para a defesa o advogado do
ex-deputado João Magno (PT-MG), acusado de ter recebido R$ 360 mil da
SMP&B, agência de comunicação de Marcos Valério.
Tadeu Reis diz que três ministros do STF não
entenderam que João Magno fez lavagem de dinheiro ao recebimendo da denúncia.
"Por mais que se lava dinheiro, mais o Brasil fica sujo", afirma,
lendo trecho de posicionamento de um ministro do Supremo sobre o crime. O
advogado faz críticas à "grande imprensa" que quer "achincalhar
a ética e a moral". Diz que a imprensa faz "conluios e
conchaves" com quem responde a crimes. "O José Dirceu foi acusado por
um veículo de ter matado a Odete Roitman e só faltou dizer que matou o Bin
Laden. É preciso que a opinião pública tenha cuidado com alguns veículos",
afirma.
Segundo advogado, o parlamentar não tinha
conhecimento da origem ilícita dos R$ 360 mil que recebeu. “É necessário que o
autor da lavagem de dinheiro tenha consciência de que atua para ocultar bens ou
valores e que saiba que a origem e procedência desses valores é ilícita. João
Magno não tinha obrigação de investigar a origem do dinheiro sacado",
afirma.
O advogado Sebastião Tadeu Reis, que defende o
ex-deputado João Magno (PT-MG) teve algumas dificuldades para se expressar
quando fugiu do que havia preparado para a defesa e preferiu seguir lendo todo
o texto da defesa. É o primeiro advogado que lê o posicionamento desde que os
advogados dos réus começaram a falar.
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