O segundo advogado a falar é Luiz
Corrêa Barbosa, defensor de Roberto Jefferson.
O advogado Luiz Corrêa Barbosa relata que Roberto Jefferson contou a Lula da existência do mensalão (entrega de dinheiro a parlamentares em troca de apoio político). Ele relata que Lula se mostrou surpreso e chegou a "lacrimejar". O presidente teria dito que tomaria providências. O advogado disse que o tempo passou e nada foi feito. Segundo a defesa de Jefferson, o presidente do PTB reiterou o alerta a Lula diante de ministros.
O advogado Luiz Corrêa Barbosa relata que Roberto Jefferson contou a Lula da existência do mensalão (entrega de dinheiro a parlamentares em troca de apoio político). Ele relata que Lula se mostrou surpreso e chegou a "lacrimejar". O presidente teria dito que tomaria providências. O advogado disse que o tempo passou e nada foi feito. Segundo a defesa de Jefferson, o presidente do PTB reiterou o alerta a Lula diante de ministros.
O
advogado afirmou que o PTB recebeu recursos do PT para a eleição municipal de
2004, mas que Roberto Jefferson não sabia da origem ilícita dos recursos. “O PT
por cuja Direção Nacional celebrou esse ajuste para o PTB [...], transferiu dos
20 ajustados, quatro em dinheiro", afirma o defensor.
Luiz Barbosa afirma
que, apesar da acusação afirmar que ministros e o PT pagavam para partidos
votar no Congresso, o presidente Lula tinha responsabilidade e sabia.
"Tudo isso aconteceu sob suas barbas e nada. Não só sabia como ordenou
tudo isso”.
Para
o advogado, Lula não seria "pateta" de ignorar o esquema do mensalão,
tendo ele sido operado por auxiliares diretos dele, como o então ministro da
Casa Civil, José Dirceu.
“É claro que vossa excelência (o
procurador-geral) não poderia afirmar que o presidente da República fosse um
pateta. Que sob suas barbas isto estivesse acontecendo e que ele não sabia de
nada. (Lula) É safo, é doutor honoris causa, e não só sabia como ordenou (o
mensalão). Aqueles ministros eram apenas executivos dele. Os auxiliares obedeceram
ao patrão e o patrão ficou de fora. O procurador-geral deixou de fora (do
processo)".
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