O relator, ministro Barbosa, segue relatando
fatos que comprovam o envolvimento criminoso de Henrique Pizzolato, diretor de
marketing do Banco do Brasil.
Pizzolato admitiu ter pago R$ 100 mil em
espécie na compra de um apartamento pouco tempo depois de ter recebido a
vantagem indevida, diz Barbosa.
Está comprovado que Pizzolato recebeu vantagem
indevida para autorizar repasses a agência de Valério, afirma Barbosa.
"Valério, Ramon e Cristiano Paz foram diretamente beneficiados pela ação
de Pizzolato".
“Concluo que os réus Marcos Valério, Cristiano
Paz e Ramon Hollerbach praticaram os crimes de corrupção ativa, materializado
no pagamento de propina ao réu Henrique Pizzolatto”.
Neste momento, o relator do processo passa a
analisar as suspeitas de lavagem de dinheiro envolvendo o núcleo do Banco do
Brasil.
Depois de ler parte do relatório e relembrar
provas e depoimentos já apresentados, o ministro Joaquim Barbosa declarou:
“Portanto, as provas também são uníssonas no
sentido de lavagem de dinheiro quanto ao réu Henrique Pizzolato”.
Sobre o ex-ministro da Secretaria de
Comunicação do governo Lula, Luiz Gushiken, Barbosa lembra que o
procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu sua absolvição por falta
de provas. "Razão pela qual eu o absolvo.".
Barbosa conclui o voto para condenar o
ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato por peculato,
corrupção passiva e lavagem de dinheiro, e os sócios Marcos Valério, Cristiano
Paz e Ramon Hollerbach por corrupção ativa e peculato. E para absolver o
ex-ministro Luiz Gushiken.
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