Bom dia
Fui repórter e cronista
esportivo durante muitos anos. Transitei, sem restrições, pelos meandros de
Inter e Grêmio. Fui setorista nos dois clubes e jamais recebi qualquer tipo de
reclamação em qualquer lado. Procurei, sempre, ser o mais profissional possível.
E consegui.
Daquele tempo, até hoje,
tenho comigo que muitos cronistas não conseguem separar o amor pelo time que
torcem da profissão de jornalistas esportivos. As cores estão acima da
profissão. E isto, no meu entender, acaba prejudicando não só ao profissional
como ao próprio futebol gaúcho. Vamos analisar o episódio envolvendo as obras
do Beira Rio.
Não dá para negar que uma
parte da imprensa não consegue aceitar que apenas o estádio do Inter tenha sido
selecionado para a Copa. Acredito, sinceramente, que se a Arena do Grêmio
estivesse pronta, também seria selecionada. Mas não estava quando foi feita a
escolha.
A partir da escolha pela
FIFA, passou a se questionar se as obras ficariam prontas, se havia um plano B,
que tudo indicava que o Beira Rio seria descredenciado, e por ai vai.
Agora, não tem um só dia que
não se fale na interdição do estádio. Ainda ontem li que já estava decidido que
o Grenal seria em Caxias, que o MP já interditara o Beira Rio.
Pois no final da tarde, por
unanimidade, os desembargadores decidiram que o estádio do Internacional pode
seguir recebendo jogos do Brasileirão. O Grenal do primeiro turno será lá.
Ponto final.
Acho que já está na hora de
certos cronistas esportivos assumirem a profissão e guardarem a camiseta do
time preferido.
No vídeo de hoje, um som
internacional com o saxofonista Kim Waters na música Red, Red wine. Aproveitem
e tenham todos um Bom Dia!
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