Manuela: “Temos diminuta capacidade de
investimentos por parte da nossa administração porque não descobrimos nosso
papel nesse momento econômico brasileiro”.
Fortunati: “A deputada Manuela não conhece
Porto Alegre, fica muito tempo em Brasília e, certamente, não conhece o novo
modelo de gestão que serve de exemplo para todo o país”.
Faltaram
lugares no Plenarinho da Câmara Municipal na noite de ontem (4) durante o
encontro do diretório municipal do PP com os candidatos José Fortunati (PDT) e
Manuela D’Avila (PC do B). Eles buscam o apoio dos progressistas para a eleição
municipal de outubro.
Manuela,
que falou primeiro, disse que não é a primeiraq vez que busca o apoio do PP, lembrando
a eleição municipal passada. “Eu perdi a eleição e passei esses últimos anos
observando aquilo que deu certo e errado na nossa cidade”, afirmou a comunista.
Ela questionou o atual modelo de gestão municipal “que parou no tempo”. Para
ela, o prefeito tem que ser um empreendedor.
Manuela
D’Avila prometeu aos progressistas que, caso a união enyre os partidos se
concretize, “vocês administrarão junto comigo”.
Fortunati,
que entrou por uma porta lateral, evitando o encontro com sua adversária,
destacou a importância da manutenção da aliança com o PP. “Quero reafirmar meu
interesse e o interesse de toda a coligação em contar com o PP. Seria uma
contradição nossa não tê-los ao nosso lado”, lembrou o pedetista. Ele disse
que, caso tenha o apoio dos progressistas, esses terão protagonismo ainda maior
em seu governo. Hoje o PP tem duas secretarias, mas Fortunati prometeu que o
partido terá o mesmo espaço que o PTB e o PMDB. “Essa parceria, que começou em
2005, vem transformando, modernizando a cidade e poderá fazer muito mais a
partir de 2013”, disse o atual prefeito.
Após
concluir sua apresentação, José Fortunati foi aplaudido de pé pelos presentes.
O
diretório ,unicipal do PP marcou nova reunião para o dia 11 de junho,
segunda-feira, para que os 101 membros definam com quem querem coligar. O total
de votos será de 107, uma vez que membros com mandato (os vereadores João Dib,
João Carlos Nedel, Beto Moesch e Kevin Krieger, a senadora Ana Amélia lemos e o
deputado estadual Mano Changes) têm direito a dois votos. A votação será
secreta.
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