Plano de
Ação para a Rede de Atenção às Urgências receberá R$ 18,6 milhões
A
prefeitura apresentou nesta segunda-feira, 25, o Plano de Ação para a Rede de
Atenção às Urgências da Região Metropolitana e de Porto Alegre. Em coletiva de
imprensa, o prefeito José Fortunati anunciou para 2012 a abertura de 354 novos
leitos hospitalares pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e a reestruturação das
emergências hospitalares.
Estão
previstos investimentos de R$ 18,6 milhões na reestruturação, expansão e
aperfeiçoamento dos serviços de emergência hospitalares e no aumento do número
de leitos clínicos de apoio para urgências, leitos de UTI e leitos de longa
permanência. A ampliação do número de leitos pelo SUS em Porto Alegre faz parte
de um total previsto de 1.077 leitos hospitalares a mais a serem implantados
pelo município até o final de 2013.
O
prefeito destacou que a abertura de leitos rompe a lógica registrada nos
últimos anos no país e está integrada a um processo mais amplo para qualificar
o serviço de atendimento aos cidadãos. “Assumi o compromisso com a cidade que
passaríamos a priorizar de forma absoluta a área de saúde”.
As novas
vagas incluem 238 leitos clínicos de apoio às emergências, 50 de longa
permanência e 66 de UTI. O plano qualificará o atendimento pelo SUS oferecido
nos hospitais Nossa Senhora da Conceição, Parque Belém, Santa Casa de
Misericórdia, São Lucas da PUC, Pronto Socorro e o de Clínicas. Ainda, serão
qualificados 248 leitos já existentes pelo SUS.
Porto
Alegre foi a segunda capital brasileira a construir um plano de ação regional
para a estruturação da rede de atenção às urgências depois que o governo
federal publicou, em novembro de 2011, a portaria 2.395, garantindo incentivos
para ampliação e qualificação do atendimento hospitalar de emergência. Por
atender a este requisito, a capital gaúcha está habilitada aos recursos para os
novos leitos anunciados. De acordo com a normativa federal, a manutenção dos
investimentos está condicionada a metas na qualificação da atenção nos
hospitais. Para isso, eles terão de atender aos mecanismos de regulação e de
gestão clínica, com foco no aprimoramento do cuidado aos pacientes e na
eficiência dos leitos disponíveis.
Foto: Cristine Rochol/PMPA
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