sexta-feira, 31 de janeiro de 2020



Governo  vai lançar “Pró-Sol” para 
incentivar investimento em energia solar
O governo estuda lançar um programa de incentivo à energia solar chamado "Pró-Sol”.  O nome propositalmente remete ao pré-sal dos governos petistas. O "Pró-Sol" deve ser uma resposta do governo Bolsonaro as cobranças internacionais relacionas a questão ambiental. A iniciativa ganhou impulso após o Fórum Econômico Mundial, em Davos. Empresas que podem investir em energia solar também devem participar das discussões sobre o programa.

Aplicativo mostra devedores da União
O governo lança esta semana um aplicativo para que os cidadãos possam consultar, pelo celular, as dívidas de empresas e pessoas físicas com a União. Será possível fotografar uma nota fiscal e descobrir se o estabelecimento deixou de pagar tributos, contribuições previdenciárias ou o FGTS de funcionários, e até localizar os devedores mais próximos por meio do GPS. O aplicativo Dívida Aberta está disponível para celulares com sistemas Android e iOS e reúne as informações de pessoas físicas e jurídicas inscritas na Dívida Ativa da União (DAU) e que não tomaram nenhuma providência para tentar regularizar a situação. São 5,5 milhões de devedores nessas condições, com débitos que somam R$ 1,9 trilhão, segundo a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Pessoas físicas com dívidas inscritas junto à PGFN terão seus endereços preservados, assim como o CPF.

Dilma cobra Bolsonaro sobre situação 
de Minas Gerais e Secom responde
A ex-presidente Dilma Rousseff usou o Twitter para cobrar o presidente Jair Bolsonaro sobre seu "silêncio" com relação a crise causada pela chuva em Minas Gerais, nesta quinta (30). Em três tuítes, Dilma cobrou Bolsonaro: "Não seria hora de sair da frente do celular, fazer alguma coisa e dizer porque cortou ao menor nível em 11 anos a verba para prevenir desastres?". A Secretária Especial de Comunicação da Presidência da República (Secom) respondeu as postagens da ex-presidente enumerando as ações do governo, como a assinatura da Medida Provisória "que abre crédito de R$ 892 milhões para atender a população dos estados de MG, ES e RJ". As fortes chuvas em Minas Gerais provocaram 55 mortes, até quarta (29).

Fiocruz recebe material genético 
para aprimorar testagem do coronavírus
A Fundação Oswaldo Cruz recebeu fragmentos do material genético do novo coronavírus que serão utilizados para aprimorar os protocolos de testagens realizados no Brasil. As amostras vieram de Berlim, trazidas pela Organização Pan Americana de Saúde (OPAS), que representa a Organização Mundial da Saúde no continente. O material será utilizado como "controle positivo", uma forma de comprovar que o exames realizados têm capacidade de detectar o vírus. Como laboratório de referência, a Fiocruz recebe amostras de todas as suspeitas identificadas no país para garantir a qualidade dos testes. A fundação vinha realizando principalmente testes diferenciais, em que se descartava o coronavírus a partir da identificação de outras viroses já conhecidas. Com a chegada dos fragmentos, será possível realizar testes específicos para o coronavírus, o que deve acelerar o diagnóstico e dar mais precisão ao processo. As informações são da Agência Brasil. O país ainda não tem casos confirmados de coronavírus e, até esta quinta-feira, havia nove suspeitas em investigação de acordo com o Ministério da Saúde.

Anunciada liberação do saldo do FGTS 
para afetados pela chuva no sudeste
Após sobrevoar áreas atingidas pelas fortes chuvas que castigam o sudeste do país nesta quinta-feira (30), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que a Caixa Econômica Federal fará a liberação do FGTS para os moradores de Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais que foram atingidos. A declaração está em um vídeo divulgado pelo presidente nas redes sociais, gravado durante a passagem dele por Belo Horizonte durante a tarde. A medida será tomada em paralelo com o anúncio de R$ 892 milhões para estados e municípios, destinados aos esforços de reconstrução.

Brexit começa e Reino Unido 
busca negócios com EUA
Um dia antes de o Reino Unido deixar a União Europeia (UE), o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, recebeu nesta quinta-feira, 30, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, que enfatizou os “enormes benefícios” para os dois países do acordo comercial pós-Brexit que eles estão prestes a negociar. 
Três anos e meio após a decisão britânica de deixar a União Europeia, o Reino Unido experimenta uma situação econômica paradoxal: os investimentos caíram e o crescimento é lento, mas o desemprego está em um mínimo histórico. A aproximação com os EUA é uma aposta de Johnson para compensar as perdas do Brexit.
É difícil saber quanto a saída da União Europeia custou ao Reino Unido até agora, mas é certo que o crescimento da economia tem patinado: de 1,8%, em 2017, para 1,4%, em 2018, de acordo com o Escritório de Estatísticas Nacionais (NSO). 

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