segunda-feira, 15 de julho de 2019
Polícia italiana apreende
míssil em operação contra neonazistas
A polícia do norte da
Itália apreendeu, nesta segunda-feira (15), um míssil ar-ar (lançado por uma
aeronave com o objetivo de derrubar outra) em "boas condições", mas
sem carga explosiva, e outras armas sofisticadas durante buscas realizadas como
parte de uma investigação de grupos de extrema-direita na Itália, que estariam
recebendo auxílio de forças separatistas russas do leste da Ucrânia.
De acordo com a polícia,
três pessoas foram presas, incluindo Fabio Del Bergiolo, 50, ativista do
partido de extrema-direita Forza Nuova. Além do míssil, a polícia encontrou
nove fuzis de assalto, uma submetralhadora, 7 pistolas, 3 espingardas de caça,
20 baionetas, além de cerca de mil munições e muitas partes de armas. Antigas
placas nazistas com suásticas também foram apreendidas na operação.
Vazamento de mensagens põe
em xeque governo de Porto Rico
O governo de Porto Rico
sofreu um novo golpe no fim de semana, após a publicação de 889 páginas de
conversas mantidas por membros da administração, inclusive o governador Ricardo
Rosselló, em um chat privado no Telegram. As mensagens, publicadas pelo Centro
de Jornalismo Investigativo e vindas de uma fonte anônima, mostram comentários
inapropriados, grosseiros e misóginos, além de piadas sobre jornalistas,
políticos adversários e ativistas. Segundo o Yahoo News, eles chegaram a
fantasiar abertamente sobre o assassinato da prefeita de San Juan, Carmen Yulín
Cruz.
No fim de semana, os
principais aliados se distanciaram de Rossello, lançando dúvidas sobre sua
capacidade de construir apoio suficiente para permanecer no cargo até as
eleições do ano que vem. O escândalo se soma ao caso de corrupção que abalou o
governo na semana passada, quando dois ex-integrantes seniores da administração
foram presos e acusados de fraudes por uso indevido de contratos.
Esquerda não consegue
formar governo na Espanha
O primeiro-ministro
interino da Espanha, Pedro Sánchez, que comanda o Partido Socialista, disse que
as negociações para a formação de um governo com o apoio do partido de
extrema-esquerda, Podemos, falharam. Mais de dois meses após as eleições gerais
espanholas, Sánchez não conseguiu os votos do Podemos cujo líder, Pablo
Iglesias, quer estar no gabinete. Os socialistas rejeitam formar uma coalizão
com a sigla.
Sánchez enfrenta um voto
de confiança no Parlamento na próxima terça-feira. Se ele não obtiver a maioria
absoluta dos votos, haverá uma segunda votação dois dias depois, na qual ele
precisará de uma maioria simples. Nesta segunda-feira, Sánchez pediu a dois dos
principais partidos de centro-direita que se abstivessem da votação para
permitir que ele ganhasse a votação e liderasse um governo minoritário.
Diálogo entre
representantes de Guaidó e Maduro será retomado
Depois de um final de
semana de prisões e confrontos verbais na Venezuela, o regime chavista e a
oposição voltarão a se encontrar em Barbados nesta segunda-feira (15) para mais
uma rodada de negociações mediadas pelo governo da Noruega, segundo o Centro de
Comunicação Nacional da Venezuela. Na semana passada, ambas as partes se
comprometeram em continuar o diálogo (saiba aqui o que está sendo discutido).
O prosseguimento das
negociações chegou a ser uma dúvida depois que o regime de Nicolás Maduro
prendeu, na sexta-feira (12), dois integrantes do corpo de segurança do líder
opositor e presidente interino, Juan Guaidó, por supostamente tentarem vender
cinco fuzis roubados da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) - o que Guaidó afirma
ser uma "montagem" do regime para pressioná-lo. Apesar disso, o
Centro de Comunicação Nacional, da oposição, afirmou que sua delegação
comparecerá a Barbados. O regime de Maduro anda não informou sobre a partida de
seus representantes a Barbados.
Homem sobrevoa multidão em
plataforma voadora na França
Na França, um homem
sobrevoou uma multidão com uma "plataforma voadora" durante as
comemorações do Dia da Bastilha, no domingo (14), chamando a atenção do público
e atraindo aplausos e elogios do presidente da França, Emmanuel Macron. O
piloto do Flyboard Air era o inventor e empresário francês Franky Zapata.
A ministra das Forças Armadas,
Florence Parly, disse, segundo a emissora francesa BMFTV, que a invenção,
movida por cinco motores a jato, é de interesse das forças especiais francesas
para diferentes usos, como uma plataforma de logística ou uma plataforma de
ataque. "Orgulhoso do nosso exército, moderno e inovador", escreveu
Macron ao compartilhar o vídeo no Twitter.
A verdadeira lógica da oposição
Quem acompanhou os
discursos dos deputados de oposição durante os debates da reforma da
Previdência na Câmara e esperava um mínimo de lógica e bom senso se frustrou. A
pobreza da argumentação e a sucessão de falácias usadas para votar contra as
novas regras previdenciárias ora despertavam raiva, ora gargalhadas. Ao fim,
funcionaram como bumerangue. A reforma foi aprovada por uma margem bem superior
à esperada, numa derrota histórica para a esquerda no Parlamento.
Não
é coincidência que os partidos de esquerda tenham saído tão queimados do
debate. PT, PSOL e Rede votaram unanimemente contra a reforma. No PSB e no PDT,
porém, os parlamentares rebeldes que votaram a favor chegaram a um terço do
total.
Símbolo
deles, a deputada paulista Tabata Amaral (PDT) tenta se apresentar como
representante de uma nova esquerda, avessa ao clima polarizado que tomou conta
do debate político. Arrisca ser expulsa do próprio partido por ter votado de
acordo com as próprias convicções, em desafio à orientação que ela própria
apoiou quando o PDT fechou questão sobre o assunto em março.
Diante
da argumentação pobre, falaciosa, incapaz de resistir aos fatos, é
compreensível que tal resistência tenha surgido. Duas entre as manobras
argumentativas se destacam, tantas vezes foram repetidas na tribuna. Primeira:
para justificar a afirmativa de que “a reforma é injusta, porque pune mais os
mais pobres”, repetiram um cálculo falacioso, que soma o impacto em todos os
benefícios do INSS.
Como
haverá cerca de 71 milhões de beneficiários afetados pelas mudanças no INSS
durante a próxima década, ante apenas 1,4 milhão de atingidos pelas no regime
do setor público, é natural que a soma do impacto de todos os benefícios seja
maior no INSS. Os deputados de esquerda incorreram num erro de argumentação
clássico: a falácia que toma o todo pela parte, conhecida como “falácia da
composição”.
O
que determina a justiça da reforma não é o custo coletivo dela para todos os
pobres, mas a comparação do impacto individual das mudanças para cada
beneficiário, seja o pobre que recebe pelo INSS, seja aquele que hoje se
aposenta mais cedo e terá de trabalhar mais para garantir seu benefício, seja o
funcionário público privilegiado.
O
custo médio para cada beneficiário do INSS foi estimado pelo governo em R$ 9
mil durante dez anos (menos de 6% do benefício mensal médio de R$ 1290). Para o
beneficiário do setor público, em R$ 141 mil (mais de 13% dos R$ 9 mil
mensais). Quem recebe salário mínimo terá na verdade um ganho, pois sofrerá
desconto meio ponto percentual menor na contribuição mensal. Pobres arcarão com
custo, é verdade, mas ele será proporcionalmente menor para quem recebe menos.
A
segunda manobra comum dos oposicionistas foi votar contra afirmando que “uma
reforma é necessária, mas não esta”. Sempre será possível encontrar defeitos em
qualquer proposta. Usá-los como argumento para votar contra só é legítimo se,
sopesando prós e contras, a mudança for para pior. Para avaliá-las, é preciso
fazer o balanço entre o custo para os afetados e os benefícios para os cofres
públicos.
Dada
a situação fiscal dramática – seis de cada dez reais dos gastos públicos já são
consumidos pelos gastos previdenciários, proporção que não cessa de crescer –,
a economia para os cofres públicos é urgente e tende a exercer pressão cada vez
maior sobre os atingidos. A espera de mais um ou dois anos para formular uma
nova proposta que se aproxime da ideal contribuiria, portanto, para agravar a
situação.
Adiar
a reforma poderia levar o Brasil a uma situação similar à da Grécia ou à de
Portugal, países onde foi necessário cortar aposentadorias já concedidas.
Diante da urgência e das dificuldades inerentes a qualquer negociação, é melhor
mexer no essencial, no possível hoje, do que esperar pelo ideal, pelo
improvável amanhã.
A
reforma aprovada em primeiro turno na Câmara resultou de uma ampla negociação
que já incorporou diversas propostas da oposição e degradou o impacto fiscal
almejado pelo governo. A defesa de uma outra constitui apenas pretexto para manter
o status quo.
Por
isso mesmo, a posição de parlamentares como Tabata desperta tanto interesse.
Trata-se de uma aposta noutro tipo de oposição e noutro futuro para a política
brasileira. É, contudo, uma aposta de risco e, se a história serve de guia, fadada
ao fracasso.
Política
não é o terreno da lógica, das convicções ou da moral. Nenhum dos deputados de
esquerda que defendeu absurdos lógicos ou lançou mão de manobras argumentativas
pedestres na tribuna pode ser tachado de estúpido ou ingênuo.
Há,
em tudo isso, uma estratégia clara: cabe à oposição fazer oposição, com o
objetivo de assumir o poder. Foi votando contra todas as iniciativas do governo
FHC que o PT se firmou como alternativa e alcançou a Presidência da República,
depois de anos de derrotas nas urnas. Foi também com provocações e desafios que
o presidente Jair Bolsonaro se projetou e conquistou popularidade.
A
polarização – entre “nós e eles”, “ricos e pobres”, “bandidos e gente de bem”,
“bons e maus” – é nociva para a implementação de reformas sensíveis como a
previdenciária, para a execução de políticas públicas e para a negociação
política inerente a qualquer democracia. Mas, no mundo todo, se tornou o meio
mais eficaz para conquistar o poder. É essa a única lógica da oposição.
Hélio Gurovitz
Portal G!
Tucanos e petistas com
medo de Tabata Amaral
Apesar de Tabata Amaral (PDT)
afirmar que não será candidata à Prefeitura de
São Paulo, tucanos e petistas estão tremendo de medo dela, ainda
mais após o mais recente movimento (e de grande visibilidade) da
deputada: votar pela reforma da Previdência mesmo estando na esquerda.
No PSDB, a leitura é de que Tabata caminha para ocupar o
despovoado centro político, tão almejado por Bruno Covas.
No PT, acham que ela pode ser uma opção para a juventude que não
se contenta com o “Lula livre” e outras ideias que cheiram à naftalina.
Sem Fla-Flu. O grande
ativo de Tabata, segundo marqueteiros e políticos ouvidos pela Coluna, é
escapar da polarização radical que tomou conta do País, ainda mais após ter
votado pela responsabilidade para com as contas públicas contra a orientação do PDT.
Com Fla-Flu. O
cálculo eleitoral em SP é simples: no melhor cenário para tucanos e petistas,
PSDB e PT sonham estar no segundo turno da eleição do ano que vem e contar com
a polarização total da disputa.
Pelo meio. No caso do
PSDB, uma vez no segundo turno contra o PT ou um candidato de direita apoiado
por Jair Bolsonaro, o tucano Bruno Covas aposta em vencer ajudado
pela alta rejeição desses extremos.
Extremos. No PT, a
ideia é ir ao segundo turno contra um candidato de Bolsonaro e contar com apoio
do PSDB e da centro-esquerda.
Nome novo. Uma
eventual candidatura de Tabata ou de alguém com perfil similar embola esse
meio-campo porque quebra a polarização. A deputada não quis conversar com
a Coluna sobre o assunto.
Valor. Com apenas 25
anos, Tabata Amaral é um ativo eleitoral poderoso para atrair os jovens e o
voto feminino, ouro em pó para qualquer partido que não queira ficar no
passado.
Rebelde. Para um
marqueteiro, ao desrespeitar a decisão do PDT e votar pela reforma, Tabata
reforçou seu poder entre a juventude contemporânea, que não aceita dogmas
políticos.
PS: Por tudo isso,
Tabata Amaral é a vice dos sonhos dourados do PT e do PSDB.
Fonte: Coluna do Estadão
Receita paga hoje
restituições do
2º lote do Imposto de Renda
A Receita Federal começa a
pagar, nesta segunda-feira (15), o 2º lote de restituições do Imposto de Renda
Pessoa Física (IRPF) 2019, e também, as restituições residuais dos exercícios
de 2008 a 2018.
Serão depositados R$ 5
bilhões para 3.164.229 contribuintes. Desse total, R$2.362.514.597,42
referem-se a restituição de 15.489 contribuintes idosos acima de 80 anos,
197.895 contribuintes entre 60 e 79 anos, 24.793 contribuintes com alguma
deficiência física ou mental ou moléstia grave, e 1.251.906 contribuintes cuja
maior fonte de renda seja o magistério.
Para saber se teve a
declaração liberada, é preciso acessar o site da Receita Federal, ou ligar para o Receitafone, no
número146.
A Receita disponibiliza,
ainda, aplicativo para tablets e smartphones que facilita consulta às
declarações do IRPF e situação cadastral no CPF.
A restituição ficará
disponível no banco durante um ano.
O dinheiro será depositado
nas contas informadas na declaração. O contribuinte que não receber a
restituição deverá ir a qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para os
telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088
(telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para ter acesso ao
pagamento.
Agência Brasil
O pacote anticrime é
mutilado
Enquanto a Câmara dos
Deputados debatia a reforma da Previdência, outro projeto que captura a
essência do ideário que levou Jair Bolsonaro à Presidência da República não
ficou parado. O pacote anticrime idealizado pelo ministro da Justiça, Sergio
Moro, sofreu um desfalque importante pelas mãos do grupo de trabalho criado
dentro da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da casa. Por sete votos a
seis, e contra a vontade do relator da matéria, Capitão Augusto (PSL-SP), o
grupo excluiu do texto os trechos que tratavam do início do cumprimento da pena
após a condenação penal por colegiado, em segunda instância.
Os deputados que votaram a
favor da retirada destes dispositivos alegaram que o tema só poderia ser
tratado em forma de emenda à Constituição, e não de lei ordinária. Um deles,
Santini (PTB-RS), disse que o texto proposto por Moro era “uma grande inovação
jurídica” e que, “do ponto da legalidade é que fica a dúvida. E na dúvida é
melhor não errar. É melhor que façamos isso com a PEC”. Trata-se de um
raciocínio bastante incompleto, e que ignora o escopo exato da alteração
proposta pelo ministro da Justiça.
Moro não está realizando
nenhuma “grande inovação jurídica”; está é adequando o texto
infraconstitucional ao entendimento adotado pelo STF
A interpretação que
permite o início do cumprimento da pena a partir da condenação em segunda
instância tem sido a regra no país desde a redemocratização. Apenas no período
entre 2009 e 2016 vigorou o entendimento de que era preciso esgotar todos os
recursos em todas as instâncias para que um condenado fosse efetivamente para a
cadeia para iniciar sua pena. Três anos atrás, o Supremo Tribunal Federal
voltou a consagrar a tese que permite a prisão, com base no fato de que a
análise da culpabilidade se encerra na segunda instância, cabendo aos tribunais
superiores apenas a análise de questões formais do processo. Desde então, esta
interpretação foi reafirmada em outros três julgamentos.
Ocorre, no entanto, que a
lei infraconstitucional manteve dispositivos que contrariam o entendimento do
STF. É o caso do artigo 283 do Código de Processo Penal: “Ninguém poderá ser
preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da
autoridade judiciária competente, em decorrência de sentença condenatória transitada
em julgado ou, no curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão
temporária ou prisão preventiva”.
Foi baseando-se também
neste texto, e não só na interpretação de 2009 feita pelo Supremo, que o
ministro Marco Aurélio Mello ordenou, em dezembro de 2018, que todos os presos
sem sentença transitada em julgado fossem soltos, decisão revertida no mesmo
dia pelo presidente do tribunal, Dias Toffoli. Portanto, quando Moro propõe uma
nova redação deste artigo 283 em seu pacote anticrime, não está realizando
nenhuma “grande inovação jurídica”; está é eliminando uma ambiguidade,
adequando o texto infraconstitucional ao entendimento adotado pelo STF e que
segue em vigor.
Disso não se deve concluir
que uma PEC seja de todo desnecessária. Infelizmente, o Supremo dá mostras de
que pode reverter, mais uma vez, sua posição a respeito do momento em que pode
ocorrer o início do cumprimento da pena. E a redação do inciso LVII do artigo
5.º da Constituição – “ninguém será considerado culpado até o trânsito em
julgado de sentença penal condenatória” – permite algum grau de ambiguidade que
tem gerado bons argumentos de ambos os lados do debate. Uma alteração
constitucional poderia eliminar quaisquer dúvidas, e esta PEC, inclusive, já
existe: é a 410/2018, que aguarda relator na CCJ e altera a redação do inciso
LVII para “ninguém será considerado culpado até a confirmação de sentença penal
condenatória em grau de recurso”.
A decisão de retirar do
pacote anticrime os trechos sobre o início do cumprimento da pena após
condenação em segunda instância, assim, é um equívoco, bem como os argumentos
invocados para essa mutilação do projeto. A alteração do CPP não precisa ser
feita por meio de PEC, e é necessária para conformá-lo ao entendimento atual do
Supremo – entendimento este que esperamos ver confirmado quando finalmente
forem a plenário as ações relatadas por Marco Aurélio.
Gazeta do Povo – 15.07.2019
Bolsonaro: taxa
para visitar Fernando de Noronha ‘é um roubo’
A taxa cobrada para
visitar uma praia do arquipélago de Fernando de Noronha foi questionada pelo
presidente Jair Bolsonaro. Nas redes sociais, Bolsonaro disse no sábado (13)
que a cobrança “é um roubo praticado pelo governo federal (o meu governo)” e
que pretende rever o valor de R$ 106 para brasileiros e R$ 212 para
estrangeiros – “Isso explica porque quase inexiste turismo no Brasil”, afirmou.
Há, ainda, o valor de R$ 73,52 por dia, com período máximo de 30 dias. Parte da
arrecadação, cerca de 70%, é destinada para preservação ambiental, como trilhas
e sinalização. Em 2018, Noronha recebeu 103 mil pessoas – um novo recorde.
No Twitter, apoiadores
pedem Deltan Dallagnol na PGR
A indicação do nome de
Deltan Dallagnol para a Procuradoria-Geral da República (PGR) ganhou força no
Twitter neste domingo (14). Com a hashtag #DeltanNaPGR, o assunto está entre os
mais comentados da rede social no Brasil. O pedido feito por apoiadores a
Bolsonaro ocorre após a divulgação de conversas atribuídas a Deltan e Moro,
obtidas pelo The Intercept Brasil, e publicadas hoje pela Folha de S. Paulo. Na
reportagem, há revelação de mensagens sobre um suposto plano de negócios
com palestras e eventos para lucrar com a fama da Lava Jato. O mandato de
Raquel Dodge na PGR termina em setembro, porém, após receber a lista tríplice,
Bolsonaro não se comprometeu a indicar um dos nomes."
Governo quer reduzir de
34% para 25% alíquota das empresas
O governo Bolsonaro estuda
fazer uma reforma tributária com uma expressiva redução dos impostos. O jornal
Folha de S. Paulo informa neste domingo (14) que a proposta do ministro da
Economia, Paulo Guedes, é reduzir a alíquota máxima das pessoas físicas e 27,5%
para 25%, e a das empresas, de 34% para 25%. Deve aumentar também a faixa
salarial isenta. O governo pretende também propor a fusão de cinco tributos
(PIS, Cofins, IPI, CSLL e IOF) num imposto único federal com alíquota fixa de
15%.
Moradias serão demolidas
As casas que foram
construídas próximas a rio da região atingida por rompimento
de barragem no nordeste da Bahia serão
demolidas, de acordo com o governador Rui Costa. A demolição dos
imóveis, segundo Rui Costa, visa aumentar a segurança dos moradores dessas
residências que foram erguidas muito próximas ao Rio do Peixe. A barragem do
Quati, na cidade de Pedro Alexandre, rompeu na quinta-feira (11) e inundou o
município vizinho de Coronel João Sá, deixando
1.500 pessoas desalojadas e 400 desabrigadas.
Retorno ao Simples
Nacional
Micro e pequenas empresas
que foram excluídas do Simples Nacional têm
até esta segunda-feira (15) para pedir a reinserção no sistema. A opção
só vale para os pequenos negócios que tenham sido excluídos em 1º de janeiro de
2018 e que tenham aderido ao chamado Refis
das PMES – o Programa Especial de Regularização Tributária das
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte optantes pelo Simples Nacional
(Pert-SN).
A volta ao Simples deve
ser requerida à Secretaria Especial da Receita Federal, por meio de um
formulário. No pedido, deve constar a assinatura do contribuinte ou de seu
representante legal e também o documento de constituição da pessoa jurídica.
Maia e Guedes
Após aprovar a reforma da
Previdência em primeiro turno, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, diz
continuar com boa relação com o ministro da Economia, Paulo Guedes. "Ainda
não bloqueei no Whatsapp", afirma Maia. Em
entrevista, ele também disse que o governo de Jair Bolsonaro terá
dificuldade de emplacar projetos no Legislativo e se colocou como independente
do Planalto. Também negou planejar se candidato à Presidência da República em
2022.
Reforma tem com 42 dos 49
votos no Senado
Número representa mais da
metade de todos os senadores, sendo que 15 deles se manifestarão apenas quando
proposta entrar formalmente na Casa.
A reforma da Previdência
ainda precisa passar por um segundo turno na Câmara dos Deputados, mas a
maioria dos senadores se posiciona favoravelmente à proposta que muda as regras
para se aposentar no Brasil. O Placar da Previdência, elaborado pelo 'Estado',
aponta 42 votos "sim" ao texto, antes mesmo de ele chegar ao Senado.
282 presos em Festa da
Bastilha e vitória da Argélia
As autoridades da França
prenderam 282 pessoas em incidentes e episódios de violência registrados ontem
(14), dia em que foi comemorada a Queda da Bastilha e uma vitória da Argélia na
Copa Africana de Nações (CAN). De acordo com o Ministério do Interior, houve
vários incidentes pelo país, principalmente na capital, Paris, e em Marselha. A
maioria das prisões ocorreu devido a confrontos relacionados à vitória da
Argélia.
Milhares de torcedores da seleção argelina saíram às ruas da França para celebrar a vitória de 2 a 1 sobre a Nigéria nas semifinais da CAN.
Na avenida Champs Elysées, torcedores se misturaram com turistas que assistiam à queima de fogos de artifício na Torre Eiffel pelos 230 anos da Queda da Bastilha, uma das datas mais importantes do calendário histórico e político da França.
Milhares de torcedores da seleção argelina saíram às ruas da França para celebrar a vitória de 2 a 1 sobre a Nigéria nas semifinais da CAN.
Na avenida Champs Elysées, torcedores se misturaram com turistas que assistiam à queima de fogos de artifício na Torre Eiffel pelos 230 anos da Queda da Bastilha, uma das datas mais importantes do calendário histórico e político da França.
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