Justiça afasta prefeito de
Bagé por suspeita de fraude
Divaldo Vieira Lara (PTB),
prefeito de Bagé, foi afastado de suas funções por 180 dias, por procuradores
do Ministério Público. Ele é suspeito de formação de quadrilha, desvio de
verbas públicas, fraude em licitação e crime de responsabilidade. Divaldo é
irmão do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Luís Augusto Lara.
Na madrugada de hoje (25),
integrantes da Procuradoria dos Prefeitos e do Grupo de Atuação Especial de
Combate ao Crime Organizado (Gaeco) foram a Bagé para cumprir
despacho assinado pelo desembargador Júlio Cesar Finger, em ação que tramita na
4ª Câmara do Tribuna de Justiça.
Além do prefeito, a medida atingiu os
ex-secretários municipais José Otávio Ferrera Gonçalves, de Finanças, e Aroldo
Quintana Garcia, do Meio Ambiente. Os dois estavam afastados desde outubro de
2018, quando o MP deflagrou a Operação Factótum. Na mesma ocasião, a casa e o
gabinete do prefeito Divaldo Lara foram vasculhados pelos procuradores.
A investigação do grupo é
motivada por suposta fraude em licitações na coleta do lixo em Bagé.
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