sexta-feira, 12 de julho de 2019






PDV nos Correios
O Plano de Desligamento Voluntário (PDV) aberto pelos Correios em maio deste ano teve a adesão de 4.881 empregados. A previsão da estatal era em torno de 7.300 funcionários. Os desligamentos priorizaram os funcionários com maior idade, maior tempo de serviço e maior tempo de aposentadoria.

Barragem na Bahia
Cerca de 100 famílias ribeirinhas da cidade de Coronel João Sá ficaram desalojadas depois que o município baiano foi invadido por águas de uma barragem que fica no distrito de Quati, na cidade de Pedro Alexandre. Hoje, o governador Rui Costa visita cidades afetadas.

MP da Liberdade Econômica avança no Congresso
A Medida Provisória da Liberdade Econômica (MP 881) foi aprovada na Comissão Especial. O relator do texto, deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), manteve a permissão de trabalho aos domingos e a proteção da legislação trabalhista apenas para trabalhadores que ganhem até 30 salários mínimos. O texto aprovado mantém a espinha dorsal da medida enviada pelo governo, que prevê potencial de gerar 3,7 milhões de empregos e aumentar o PIB em 7% em um período de 10 a 15 anos. O relatório também prevê a extinção do eSocial e a inclusão de pontos da MP 876, que facilita a abertura e o fechamento de empresas - a MP perderia a validade esta semana por falta de votação. A MP 881 deve ser aprovada nos plenários do Senado e da Câmara até setembro.

2º turno corre risco de ficar para agosto
O plenário da Câmara dos Deputados não concluiu a votação dos destaques (pedidos de mudança no texto-base) na madrugada de quinta para sexta-feira (12) e está cada vez mais difícil concluir a análise da proposta antes do recesso. Os deputados ainda precisam votar até oito destaques. Depois, a nova versão do texto volta para ser lida na comissão especial e só aí é que pode dar início a votação do segundo turno, também dividida entre texto-base e destaques.
O objetivo do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), era terminar a votação até sábado. Mas ele se quer conseguiu concluir a votação dos destaques na quinta à noite, pois líderes partidários, como do PP e do PL, começaram a dispensar seus deputados. A oposição entrou em obstrução. A Câmara entra em recesso a partir da próxima quinta-feira, dia 18, e tradicionalmente na última semana de trabalho os deputados já começam a viajar para suas bases e não há sessões deliberativas, pela falta de quórum.

Muzema
Três meses após o desabamento de dois prédios na comunidade da Muzema, na Zona Oeste, a Polícia Civil do Rio de Janeiro não descarta que milicianos continuem atuando na comunidade, mas de uma forma cada vez mais "camuflada".
Em entrevista, o delegado Gabriel Ferrando, titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), disse que a atuação da milícia na região é feita de forma discreta após a tragédia e que eles estão até terceirizando atividades.
A tragédia do dia 12 de abril deixou 24 pessoas mortas, e a investigação apontou três suspeitos de serem responsáveis pela construção e venda dos imóveis. Dois foram presos e um segue foragido.

PSL acusa deputado do PSOL que ofendeu Moro
O presidente do PSL, Luciano Bivar, entrou com representação à Mesa Diretora da Câmara Federal por suposta quebra de decoro contra Glauber Braga (PSOL), por chamar o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, de "juiz ladrão", enquanto prestava esclarecimentos sobre mensagens atribuídas a ele e à força-tarefa da Operação Lava Jato Comissão de Constituição e Justiça da Casa.
A sessão, que durou mais de 7 horas, no dia 2, foi encerrada após a fala de Braga. "O senhor vai estar sim nos livros de História como um juiz que se corrompeu, como um juiz ladrão. A população brasileira não vai aceitar como fato consumido um juiz ladrão e corrompido que ganhou uma recompensa por fazer com que a democracia brasileira fosse atingida. É o que o senhor é: um juiz que se corrompeu. Um juiz corrupto. O mais corrupto da história do Brasil", disse.

Tráfico no Rio
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu ontem um carregamento com quatro toneladas de maconha no Rio de Janeiro. A droga estava escondida sob a carga de um caminhão, interceptado na Rodovia Rio-Teresópolis (BR-116), em Magé, região metropolitana, e seria levado à Zona Norte da cidade.

Lula Livre: PT usou R$ 1 milhão em dinheiro público
O PT teria usado quase R$ 1 milhão do Fundo Partidário, ou seja dinheiro público, para bancar o movimento Lula Livre desde abril do ano passado, revela a revista Istoé, que teve acesso a planilhas de gastos do partido. O dinheiro teria sido gasto com passagens aéreas, diárias em hotéis e alimentação para os petistas, incluindo a ex-presidente Dilma Rousseff, os senadores Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias, e o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.
O dinheiro teria custeado também locação de veículos, aluguel de salas para reuniões, segurança privada e o acampamento erguido pelos militantes em frente à sede da Polícia Federal em Curitiba. Só com passagens aéreas o partido teria gastado mais de R$ 200 mil, inclusive em pelo menos uma ocasião a do advogado de Lula, Cristiano Zanin.

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