segunda-feira, 27 de maio de 2019






Atos pró-Bolsonaro
Ao menos 156 cidades em 26 estados e no Distrito Federal tiveram protestos entre a manhã e a tarde de ontem, em defesa do presidente Jair Bolsonaro e de medidas do governo, como a reforma da Previdência e o pacote anticrime apresentado pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro.
As convocações ganharam força após os protestos em defesa da educação do último dia 15, contra os cortes anunciados pelo governo para os ensinos superior e técnico federais.

Semana no Congresso
Uma das medidas do governo defendidas nos atos de ontem, a que deixa nas mãos de Sérgio Moro o controle do Coaf, deverá ser analisada amanhã no Senado. Na semana passada, a Câmara aprovou a reforma administrativa do governo que reduziu o número de ministérios, mas devolveu o órgão que combate a lavagem de dinheiro à pasta da Economia. Agora, o projeto passa pelos senadores.

Dinheiro devolvido
Os mais de R$ 2,5 bilhões que a Petrobras deverá aplicar no Brasil como reparação por fraudes na estatal terão uma parcela destinada para a Educação, segundo fontes do STF. Mas, segundo o blog da colunista Andréia Sadi, nem toda a quantia deverá ser destinada para a pasta – e também deve ser dividida entre saúde e segurança. Na semana passada, durante café com jornalistas, o presidente Bolsonaro reafirmou contar com o dinheiro da multa para contrapor o corte na educação.

Governo busca solução para pagar aposentados sem atraso
A equipe econômica do governo Jair Bolsonaro corre contra o tempo e tenta encontrar uma solução para não atrasar o pagamento de aposentadorias. Sem crédito, o governo não tem fontes no Orçamento para arcar com esses custos. Sem poder utilizar os recursos obtidos via empréstimo por meio de emissão de títulos da dívida, pois isso pode configurar como crime de responsabilidade, a alternativa é conseguir autorização expressa do Congresso Nacional. Mas, o deputado Hildo Rocha (MDB-MA), relator desse aval que pode liberar R$ 248 bi, cria uma resistência contra o governo, que ainda não possui maioria na Câmara.

Barão de Cocais fica em apreensão total
A cidade de Barão de Cocais, em Minas Gerais (MG), sofre dias de apreensão total. A inquietação dos munícipes está cada vez maior, já que o talude da mina de Gongo Soco passou a se movimentar 18 centímetros por dia no último sábado (25). No domingo (26), o talude passou a ter uma movimentação de 20 centímetros por dia. A previsão da Vale da Agência Nacional de Mineração era de que o talude desmoronasse entre o último dia 19 e o último final de semana. O principal risco é que o desmoronamento cause um abalo sísmico capaz de romper uma barragem a 1,5 quilômetros da mina, inundando as cidades de Barão de Cocais, Santa Bárbara e São Gonçalo do Rio Abaixo.

Sistema carcerário
Uma briga entre detentos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus terminou com 15 mortos. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, os crimes foram cometidos ontem durante o horário de visitação na unidade. O presídio é o mesmo onde houve uma rebelião que resultou na morte de 56 pessoas em janeiro de 2017.

Fraudes no Mané Garrincha
A Polícia Civil de Brasília soltou ontem à tarde todos os sete presos na operação "Episkiros". Entre eles o ex-atacante Roni e o presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal, Daniel Vasconcelos. Eles são suspeitos de integrar um grupo especializado em fraudar os borderôs dos jogos em Brasília. Segundo os investigadores, era informado um valor de arrecadação menor para pagar menos de aluguel e impostos.
As prisões foram realizadas no último sábado durante o jogo entre Botafogo e Palmeiras no Estádio Mané Garrincha. O mandado de prisão temporária era válido por 48 horas e terminaria na segunda-feira a tarde, mas o delegado resolveu liberar todos os detidos neste domingo após os depoimentos.

Cruzeiro sob investigação
Uma investigação sobre o atual bi-campeão da Copa do Brasil, o Cruzeiro, aponta indícios de pagamentos suspeitos, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro no clube mineiro. Documentos internos do clube revelam uso de empresas de fachada para ocultar crimes e até negociação envolvendo um menor.
Os investigadores já ouviram 15 pessoas, todas elas relacionadas de alguma forma com o Cruzeiro – entre funcionários e ex-funcionários, dirigentes e prestadores de serviços que realizaram transações com o clube. O clube também acumula dívidas de R$ 500 milhões.
O presidente do clube, Wagner Pires de Sá, disse em nota que um pequeno grupo da oposição do clube está "plantando notícias junto a alguns profissionais da mídia nacional".

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