As manifestações e um
recado aos sabotadores
As manifestações deste
domingo (26) surpreenderam até o governo. O governo não esperava tanto, como
disse o general Augusto Heleno. Basta a gente ver as fotos da Av. Atlântica
(RJ) e da Av. Paulista (SP). Impressionante. Isso sem Bolsonaro.
Bolsonaro estava no Rio de
Janeiro, mas não participou das manifestações. Embora o Rio seja o seu colégio
eleitoral - porque foi lá que ele se elegeu vereador e deputado por 28 anos.
O presidente da República
foi a um culto em uma igreja perto da casa dele, na Zona Oeste do Rio de
Janeiro, e lá ele disse que as pessoas não estavam apoiando o Bolsonaro, mas
apoiando o país e as mudanças que ele prometeu em campanha: combate ao crime e
corrupção, combate ao déficit público, defesa da família, enxugamento do estado,
cortar despesas e burocracia, reforma tributária, abrir o país para países
amigos - e não para ditaduras no exterior.
Ele está completando cinco
meses de governo e está cumprindo tudo que foi combinado na campanha eleitoral.
Na verdade, ele está cumprindo um mandato de 58 milhões de mandantes, embora,
ele tenha se tornado presidente de todos e não apenas daqueles.
Uma observação
Às pessoas pessimistas
que, usando os meios de informação, tentaram passar uma outra ideia salientado
aqueles mais radicais daquela religião extremista de “Vamos fechar o
Congresso”, “Vamos fechar o Supremo” - o que é um absurdo.
O próprio presidente da
República desencorajou essas pessoas e disse que elas deveriam ir para a
Venezuela apoiar o Maduro, porque é o Maduro que quer fechar o Judiciário e o
Legislativo.
O problema é que tentaram
por 30 anos implantar uma ideologia fracassada no mundo inteiro. E aqui eles
fracassaram também. Então não querem saber de país, não importa o país: eles
querem atrapalhar aqueles que querem implantar um outro sistema - não o que
fracassou.
Querem sabotar a solução.
No entanto, moram no mesmo país que a gente, estão no mesmo barco. Será que
eles vão sabotar e depois ir embora do país? Eu não acredito que alguém seja
capaz de fazer isso.
O casamento do filho do
presidente
O presidente foi para o
Rio para o casamento do filho - Eduardo Bolsonaro - que foi no sábado em uma
casa de festas exatamente em um bairro que é de esquerda, Santa Teresa. Teve
vizinhos que botaram música alta.
Foi um casamento barato.
Eu olho os casamentos de Brasília, e meu Deus do céu. Casou o filho do
presidente da República, o deputado mais votado da história do país com 1,84
milhão. Eduardo tem 34 aninhos e 1,89 de altura.
Ele se casou com uma
psicóloga e atiradora e as pessoas vão buscar e falam “poxa, pagaram R$ 25
mil”. Gente, aqui em Brasília eu vou a casamentos que parecem que são do filho
do faraó. Para um filho de presidente da República, até que foi um casamento
discreto.
Voltando à política
O Senado vai tentar votar
o retorno do Coaf para o Ministério da Justiça, de Sérgio Moro. O Coaf sempre
foi do Ministério da Fazenda, e agora foi para Sergio Moro. A Câmara, por uma
diferença de 18 votos, quis tirar dele. O líder do governo, Major Olímpio,
tenta reverter.
Mas o Senado pode ter de
fazer uma mudança que vai ter que voltar para a Câmara, e essa Medida
Provisória vence no dia 3 de junho. Está em cima. O próprio presidente já se
conformou com isso e disse: “É o mesmo governo, ninguém está imaginando que o Paulo
Guedes vai combater menos a corrupção que Sergio Moro”.
Alexandre Garcia
Gazeta do Povo
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