O porta-voz da Agência
Nacional de Gestão de Desastres (BNPB, sigla em indonésio), Sutopo Purwo
Nugroho, afirmou que as autoridades acreditam que o número de vítimas do
terremoto e do tsunami seguirá aumentando.
O número de feridos graves que estão hospitalizados subiu para 2.549 e o de desaparecidos chega a 113. Além disso, 70.821 pessoas estão em 141 abrigos e as autoridades já contabilizaram 65.733 casas destruídas.
Na sexta-feira (28), uma
série de terremotos atingiram a ilha. O mais forte deles, de magnitude 7,5, foi
seguido de um tsunami com ondas que chegaram a 6 metros de altura, que
devastaram a costa.
A grande maioria das
vítimas pertence a Palu, capital da província de Sulawesi e com uma população
de aproximadamente 350 mil habitantes. O restante das vítimas é do distrito
vizinho de Donggala e de partes de Sigi e Parigi Moutong.
Em alguns pontos em Palu,
o solo ainda está muito instável. O excesso de água faz com que ele entre em um
processo de “liquefação”, formando “ondas” que que destroem imóveis. Um vídeo
divulgado pelo porta-voz da BNPB há alguns dias mostra moradores se deslocam em
busca de local seguro.
O presidente da Indonésia,
Joko Widodo, voltou a visitar a região afetada pelo terremoto e disse,
em Palu, que "a ajuda começou a chegar".
Sistema de alerta
O porta-voz da BNPB
afirmou que 63% dos indonésios na região atingida pelo terremoto e pelo tsunami
não escutaram as sirenes de alerta de ondas gigantes. E acrescentou 71% da
população do país nunca fez uma simulação de resposta a desastres.
O centro de pesquisa
alemão que desenvolveu o sistema de alerta indonésio afirmou que ele funcionou
corretamente. Para GFZ, houve uma falha
na comunicação entre as autoridades locais e as pessoas que estavam na costa.
Portal G1
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