quarta-feira, 3 de outubro de 2018

➤Terremoto e tsunami

Mais de 1.400 mortos na Indonésia


O porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNPB, sigla em indonésio), Sutopo Purwo Nugroho, afirmou que as autoridades acreditam que o número de vítimas do terremoto e do tsunami seguirá aumentando.

O número de feridos graves que estão hospitalizados subiu para 2.549 e o de desaparecidos chega a 113. Além disso, 70.821 pessoas estão em 141 abrigos e as autoridades já contabilizaram 65.733 casas destruídas.


Na sexta-feira (28), uma série de terremotos atingiram a ilha. O mais forte deles, de magnitude 7,5, foi seguido de um tsunami com ondas que chegaram a 6 metros de altura, que devastaram a costa.

A grande maioria das vítimas pertence a Palu, capital da província de Sulawesi e com uma população de aproximadamente 350 mil habitantes. O restante das vítimas é do distrito vizinho de Donggala e de partes de Sigi e Parigi Moutong.


Em alguns pontos em Palu, o solo ainda está muito instável. O excesso de água faz com que ele entre em um processo de “liquefação”, formando “ondas” que que destroem imóveis. Um vídeo divulgado pelo porta-voz da BNPB há alguns dias mostra moradores se deslocam em busca de local seguro.


O presidente da Indonésia, Joko Widodo, voltou a visitar a região afetada pelo terremoto e disse, em Palu, que "a ajuda começou a chegar".

Sistema de alerta


O porta-voz da BNPB afirmou que 63% dos indonésios na região atingida pelo terremoto e pelo tsunami não escutaram as sirenes de alerta de ondas gigantes. E acrescentou 71% da população do país nunca fez uma simulação de resposta a desastres.

O centro de pesquisa alemão que desenvolveu o sistema de alerta indonésio afirmou que ele funcionou corretamente. Para GFZ, houve uma falha na comunicação entre as autoridades locais e as pessoas que estavam na costa.

Portal G1

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