Confira algumas informações
importantes dessa manhã de segunda-feira.
Cresce no Congresso uma
articulação para elevar os salários dos deputados e dos senadores para a
próxima legislatura. Participam do debate alguns ministros do Supremo
insatisfeitos com a decisão da presidente da Corte, Cármen Lúcia, de não propor
aumento novamente para o próximo ano. Uma proposta que vem sendo debatida,
ainda de forma reservada, é passar o teto constitucional dos atuais R$ 33,7 mil
para R$ 38 mil. O reajuste de R$ 4,3 mil é justamente o valor do
auxílio-moradia, que seria incorporado aos vencimentos dos magistrados.
Apagar das luzes. O último
aumento do teto constitucional foi aprovado em dezembro de 2014, quando o
salário de ministros do STF subiu de R$ 29,4 mil para R$ 33,7 mil. O Congresso
quer colocar o reajuste em votação após as eleições, quando vencerem nas urnas.
Candidatura de Alckmin
Os cabeças pretas do PSDB,
grupo formado pela ala jovem do partido, apostam que, se o presidenciável
Geraldo Alckmin os tivesse acompanhado lá atrás, poderia estar melhor nas
pesquisas eleitorais.
O motivo. Esses
congressistas dizem acreditar que o candidato perdeu a chance de se isolar dos
episódios com o senador Aécio Neves e ainda se indispôs com figuras capazes de
ajudá-lo a crescer, como Tasso Jereissati. O grupo tentou expulsar Aécio do
partido.
O ‘voto de silêncio’ de
Ciro
Ciro Gomes vinha numa
escalada retórica. Disparou contra Fernando Holiday em entrevista à Jovem Pan, prometeu expropriar
poços de petróleo privatizados em entrevista a uma revista norte-americana e se
queixou de vaias pontuais que recebeu em sabatina na CNI depois de dizer que
iria rever a reforma trabalhista. Tudo isso num intervalo de poucas semanas.
Mas desde que intensificou
a conversa para fechar alianças com o PSB e com partidos do chamado “blocão” o
candidato do PDT se calou, numa espécie de “voto de silêncio”. A estratégia
visa consolidar apoios antes que o PT bata o martelo do nome que substituirá Lula
como candidato da sigla.
Senadoras sem espaço
Dos 81 senadores, 13 são
mulheres. Em em janeiro, 8 delas encerrarão o mandato se não conseguirem se
reeleger, e apenas três têm palanque garantido para isso, por enquanto.
Segundo aponta a Folha, as senadoras estão enfrentando
dificuldade para pleitear reeleição por falta de apoio nas chapas.
“Essa história de chapa só
com homens ficou no passado e a população está atenta a isso. Já temos uma
bancada feminina pequena no Senado, seria muito ruim se ela ficasse ainda
menor”, disse Regina Souza (PT-PI), que ainda não tem lugar garantido na
disputa.
O tombo das empreiteiras
pós-Lava Jato
Foi de R$ 55 bilhões a
queda do faturamento das seis maiores empreiteiras brasileiras desde 2015,
quando a Lava Jato atingiu mais fortemente o setor, levando à prisão de
executivos e donos dessas empresas. Odebrecht, Andrade Gutierrez, Camargo
Corrêa, Queiroz Galvão, Mendes Júnior e Constran também registraram corte de
200 mil empregos em três anos, mostra o levantamento do Estadão. O tombo da Lava
Jato foi agravado pela crise econômica, que atingiu muito fortemente o setor de
infra-estrutura.
DST pouco conhecida se
alastra e alarma médicos
Uma infecção sexualmente
transmissível pouco conhecida pode se transformar em uma superbactéria
resistente a tratamentos com antibióticos mais conhecidos, segundo um alerta
feito por especialistas europeus.
A Mycoplasma genitalium
(MG), como é conhecida, já tem se mostrado resistente a alguns deles e, no
Reino Unido, autoridades de saúde trabalham com novas diretrizes para evitar
que o quadro vire um caso de emergência pública.
O esforço é para
identificar e tratar a bactéria de forma mais eficaz, mas também para estimular
a prevenção, com o uso de camisinha.
AE/G1/VEJA
AE/G1/VEJA
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