segunda-feira, 16 de julho de 2018

➤ATENÇÃO

Resumo de notícias

Confira algumas informações importantes dessa manhã de segunda-feira.

Parlamentares podem ter salário de R$ 38 mil
Cresce no Congresso uma articulação para elevar os salários dos deputados e dos senadores para a próxima legislatura. Participam do debate alguns ministros do Supremo insatisfeitos com a decisão da presidente da Corte, Cármen Lúcia, de não propor aumento novamente para o próximo ano. Uma proposta que vem sendo debatida, ainda de forma reservada, é passar o teto constitucional dos atuais R$ 33,7 mil para R$ 38 mil. O reajuste de R$ 4,3 mil é justamente o valor do auxílio-moradia, que seria incorporado aos vencimentos dos magistrados.
Apagar das luzes. O último aumento do teto constitucional foi aprovado em dezembro de 2014, quando o salário de ministros do STF subiu de R$ 29,4 mil para R$ 33,7 mil. O Congresso quer colocar o reajuste em votação após as eleições, quando vencerem nas urnas.

Candidatura de Alckmin
Os cabeças pretas do PSDB, grupo formado pela ala jovem do partido, apostam que, se o presidenciável Geraldo Alckmin os tivesse acompanhado lá atrás, poderia estar melhor nas pesquisas eleitorais.
O motivo. Esses congressistas dizem acreditar que o candidato perdeu a chance de se isolar dos episódios com o senador Aécio Neves e ainda se indispôs com figuras capazes de ajudá-lo a crescer, como Tasso Jereissati. O grupo tentou expulsar Aécio do partido.

O ‘voto de silêncio’ de Ciro
Ciro Gomes vinha numa escalada retórica. Disparou contra Fernando Holiday em entrevista à Jovem Pan, prometeu expropriar poços de petróleo privatizados em entrevista a uma revista norte-americana e se queixou de vaias pontuais que recebeu em sabatina na CNI depois de dizer que iria rever a reforma trabalhista. Tudo isso num intervalo de poucas semanas.
Mas desde que intensificou a conversa para fechar alianças com o PSB e com partidos do chamado “blocão” o candidato do PDT se calou, numa espécie de “voto de silêncio”. A estratégia visa consolidar apoios antes que o PT bata o martelo do nome que substituirá Lula como candidato da sigla.

Senadoras sem espaço
Dos 81 senadores, 13 são mulheres. Em em janeiro, 8 delas encerrarão o mandato se não conseguirem se reeleger, e apenas três têm palanque garantido para isso, por enquanto. Segundo aponta a Folha, as senadoras estão enfrentando dificuldade para pleitear reeleição por falta de apoio nas chapas.
“Essa história de chapa só com homens ficou no passado e a população está atenta a isso. Já temos uma bancada feminina pequena no Senado, seria muito ruim se ela ficasse ainda menor”, disse Regina Souza (PT-PI), que ainda não tem lugar garantido na disputa.

O tombo das empreiteiras pós-Lava Jato
Foi de R$ 55 bilhões a queda do faturamento das seis maiores empreiteiras brasileiras desde 2015, quando a Lava Jato atingiu mais fortemente o setor, levando à prisão de executivos e donos dessas empresas. Odebrecht, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão, Mendes Júnior e Constran também registraram corte de 200 mil empregos em três anos, mostra o levantamento do Estadão. O tombo da Lava Jato foi agravado pela crise econômica, que atingiu muito fortemente o setor de infra-estrutura.

DST pouco conhecida se alastra e alarma médicos
Uma infecção sexualmente transmissível pouco conhecida pode se transformar em uma superbactéria resistente a tratamentos com antibióticos mais conhecidos, segundo um alerta feito por especialistas europeus.
A Mycoplasma genitalium (MG), como é conhecida, já tem se mostrado resistente a alguns deles e, no Reino Unido, autoridades de saúde trabalham com novas diretrizes para evitar que o quadro vire um caso de emergência pública.
O esforço é para identificar e tratar a bactéria de forma mais eficaz, mas também para estimular a prevenção, com o uso de camisinha.

AE/G1/VEJA

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