segunda-feira, 16 de julho de 2018

➤Como será seu voto?

Agora, o jogo é prá valer!

A Revista IstoÉ faz uma análise dos pós e contra que cada candidato deverá enfrentar na eleição de outubro. Confira:

JAIR BOLSONARO (PSL)

A seu favor
Lider as pesquisas há meses ocupando o lugar de Lula, que,  preso e barrado pela Lei da Ficha Limpa, não poderá concorrer.. É o principal beneficiário no país de uma onda conservadora que, por exemplo, ajudou a eleger Trump. Tem militância ativa nas redes sociais.




Contra ele
Pertence a um partido pequeno, com apenas alguns segundos de tempo em rádio e televisão. Ainda não conseguiu fechar alianças. Poderá ter ao seu lado o PR. Seu discurso radical gera dose alta de rejeição, uma situação que pode fazer com que seus adversários unam-se contra ele no segundo turno.

MARINA SILVA (REDE)

A seu favor

Em todas as pesquisas, ela sempre aparece em segundo lugar. Seu partido, a REDE, propõe um novo modo de fazer política, o que está em sintonia ao que parte do eleitorado deseja. Tem o recall das outras duas vezes em que foi candidata a presidente.



Contra ela
Seu discurso é por vezes confuso, gerando dúvidas em seu potencial eleitorado. Muitos a critica m por demorar a se posicionar sobre temas de importância no debate nacional. Não conseguiu agregar ainda aliados à sua candidatura.

CIRO GOMES (PDT)

A seu favor

Trabalha para ser herdeiro dos votos de esquerda que sairiam de Lula. Mas busca também composições ao centro e à direita. Se conseguir fechar as alianças com o PSB e o PT, terá ampliado bastante seu tempo de TV na campanha. Tem o recall de ter disputado duas eleições presidenciais.



Contra ele
Ao longo de sua carreira, Ciro mudou muito de partido. O que faz com que as forças políticas não o considerem confiável, dificultando a construção das alianças, como a busca do DEM. Seu principal defeito é o temperamento intempestivo e imprevisível.

GERALDO ALCKMIN (PSDB)

A seu favor

Trabalha para ser o candidato dos partidos de centro, evitando assim, a polarização esquerda x direita que haveria numa disputa entre Bolsonaro e Ciro. Governou o Estadod e São Paulo por 20 anos com índices de aprovação. Quando disputou a Presidência, em 2006, chegou ao segundo turno.




Contra ele
Para quem já disputou eleição presidencial, os percentuais alcançados por ele nas pesquisas até agora estão muito abaixo do esperado. Sua candidatura não decola e, por esta razão, não é capaz de aglutinar o centro. A essa altura não tem garantida sequer a tradicional aliança do PSDB com o DEM.

ÁLVARO DIAS (PODEMOS)

A seu favor

Entre os candidatos viáveis, Álvaro Dias tem a vantagem de não ter acusações de corrupção contra ele. Seu partido, o PODEMOS, faz o discurso da renovação da política que pode agradar ao eleitorado. É o candidato com melhora desempenho em seu estado de origem, o Paraná. Tem ativa participação nas redes sociais.



Contra ele
Seu partido é pequeno e seu tempo de TV menor ainda. Cobiçado como alternativa de apoio de vários partidos, inclusive com convites de se tornar vive de outros concorrentes, ele não consegue inverter a direção que os partidos de centro o apoiem formalmente.

HENRIQUE MEIRELLES (MDB)

A seu favor

É candidato pelo mais bem estruturado partido do país, o MDB. Dono de fortuna pessoal tem condições de bancar a campanha sem precisar de dinheiro do partido e de outros financiadores. Por isso, entre os candidatos é o único que já tem montada estrutura de campanha.





Contra ele
Não passa de 1% nas pesquisas. Por essa razão, o partido não se entusiasma muito com sua candidatura. Quando teve candidato próprio em eleições passadas, o MDB os abandonou no meio da disputa, como aconteceu até mesmo com Ulisses Guimarães.

MANUELA D’AVILA (PCdoB) E GUILHERME BOULOS (PSOL)

A seu favor

Como se aliaram claramente a Lula, poderão herdar parte de seus votos na disputa. Trabalham muito bem as redes sociais, especialmente Manuela. Podem vir ainda a desistir das candidaturas para se unirem a um candidato de esquerda. No caso de Manuela, há inclusive conversas com Ciro, além do PT.

Contra eles
Os discursos muito radicais de esquerda sempre assustaram o eleitorado. Assim, Manuela e Boulos poderão ter o mesmo tipo  de atuação periférica que outros candidatos com perfis semelhantes tiveram em eleições passadas.

Portal IstoÉ

Nenhum comentário:

Postar um comentário