Fotos: Divulgação/Reprodução |
Porto Alegre sedia pela terceira vez consecutiva o
projeto "Noite dos Museus", inspirado em um evento que ocorre em
Berlim, na Alemanha, há mais de 20 anos. Serão mais de 40 atrações gratuitas em
12 espaços culturais da capital gaúcha, que abrirão neste sábado (19), das 19h
à meia-noite (veja abaixo a programação completa).
A cada ano que passa, a programação é ampliada. Desta
vez, dois endereços foram incluídos no circuito de visitação: o Museu da
Comunicação Hipólito José da Costa e Museu do Centro Histórico Cultural Santa
Casa.
Os demais já faziam parte da lista: Museu de Arte do Rio
Grande do Sul, Museu de Arte Contemporânea, Pinacoteca Ruben Berta, Memorial do
Rio Grande do Sul, Instituto Goethe, Museu de Porto Alegre, Planetário, Museu
da UFRGS, Fundação Iberê Camargo e Museu Júlio de Castilhos.
Neste ano, tanto o Memorial do Rio Grande do Sul como o
Museu de Arte (MARGS) estão com abrigando exposições da 11ª Bienal
do Mercosul, que vai até o dia 3 de junho. Será uma oportunidade de
apreciar as obras da mostra que apresenta o que resultou da ligação de três
diferentes povos e regiões: América, Europa e África.
"Normalmente o Noite dos Museus prevê atrações
musicais em cada espaço. Neste ano, em dois não vai ter, porque a própria
Bienal já é uma atração por si só. E como a Bienal também é audiovisual,
percebemos que se tivesse música no interior dos museus, poderia atrapalhar.
Então achamos desnecessário e levamos as atrações para a Praça da
Alfândega", diz ao G1 o idealizador do projeto "Noite dos
Museus" no Brasil, Rodrigo Nascimento.
Do lado de fora, também haverá food trucks e tendas de
cervejarias artesanais. A ideia é ocupar o espaço público.
Entre os destaques da programação musical estão artistas
como Thiago Ramil e Paulo Inchauspe, além das bandas Funkalister, Kula Jazz e
Valente, que foi finalista do programa SuperStar, da Rede Globo.
Na primeira edição, foram cerca de 16
mil visitantes. No ano passado, esse número passou
para mais de 50 mil. O que esperar para 2018?
"Acho que o fato de estar sempre somando um museu a
mais é fruto dessa consolidação do evento, mas o desafio e o trabalho são
sempre constantes, e aumentam muito também. Se a gente utilizar o mesmo
raciocínio de aceitação do público nas edições anteriores, quanta gente vamos
reunir neste ano?", analisa Rodrigo.
Agência Globo
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