Trabalhador terá de
contribuir 49 anos para receber 100% da aposentadoria
Na proposta do governo para a reforma da Previdência, o
trabalhador precisará contribuir 49 anos para assegurar o recebimento de
100% do benefício, afirmou nesta terça-feira o secretário de Previdência,
Marcelo Caetano. O tempo mínimo de contribuição é 25 anos mas, com o
cumprimento desse período, o trabalhador tem direito a 76% da aposentadoria. Isso
acontece porque a reforma da Previdência propõe que a regra de cálculo do
benefício seja um piso de 51% da média de salários de contribuição do
trabalhador acrescido de 1 ponto porcentual por ano de contribuição. O valor
também continuará limitado ao teto do Regime Geral da Previdência Social
(RGPS), hoje em R$ 5.189,82. Com a nova regra, tanto o fator previdenciário
quanto a fórmula 85/95 deixarão de existir. "Alguém que tenha 26 anos de
contribuição vai ter 77% do valor médio de contribuição", exemplificou
Caetano. "É bem mais simples que o fator previdenciário. Digamos que tenha
40 anos de contribuição. Sobre a média, aplicaria 91%."
Brasil está entre os
piores do mundo em avaliação de educação
O Brasil ocupa as últimas posições entre 70 países
avaliados em relação ao ensino de Matemática, Leitura e Ciências. Os dados do
Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês)
foram divulgados nesta terça-feira, 6, pela Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE). A melhor posição do Brasil - 59º lugar entre
os 70 países - foi alcançada em Leitura. Estão atrás apenas Albânia, Qatar,
Geórgia, Peru, Indonésia, Tunísia, República Dominicana, Macedônia, Argélia,
Líbano e Kosovo. Em Ciências, o ensino brasileiro ficou na 63ª posição, na
frente de Peru, Líbano, Tunísia, Macedônia, Kosovo, Argélia e República
Dominicana. Mas é em Matemática que o Brasil alcançou o pior resultado:
65ª posição. Estão atrás somente Macedônia, Tunísia, Kosovo, Argélia e
República Dominicana. Os dados do Pisa mostram que 70%
dos alunos brasileiros de 15 anos não sabem o básico de Matemática.
'A cidade é um lixo
vivo, parece um filme escabroso', diz Doria
O prefeito eleito João Doria (PSDB) disse nesta
segunda-feira, 5, em evento na sede da Federação do Comércio em São Paulo
(Fecomércio), no centro de São Paulo, que “a cidade é um lixo vivo” e o
pancadão (os bailes que funk) que acontecem nas ruas da capital são “uma
atividade criminosa financiada pelo PCC (Primeiro Comando da Capital)”. “Qualquer
parte da cidade, qualquer área que você isole, a cidade é um lixo, é um lixo
vivo, parece um filme escabroso. Inacreditável. Tem 16 mil pessoas nas ruas”,
disse o prefeito eleito. “No inicio desta gestão, eram 6 mil (moradores de rua)”,
disse Doria que, para uma plateia formada em sua maioria por presidentes
de sindicatos patronais, subiu o tom em relação à gestão petista, como ainda
não havia sido visto no período de transição.
Força-tarefa da
Operação Lava Jato ganha Prêmio Innovare
A Força-tarefa formada por procuradores da Operação Lava
Jato, no Paraná, ganhou o Prêmio Innovare na categoria Ministério Público na
edição deste ano. A premiação reconhece práticas eficientes que contribuem para
a solução de problemas da Justiça no país. Na categoria Ministério Público, se
inscreveram 52 práticas em todo o país. A força-tarefa da Lava Jato chegou à
final apontando novas técnicas de investigação, como análise informatizada de
grande volume dados, uso da colaboração premiada e cooperação internacional. Os
integrantes da força-tarefa também destacaram o trabalho conjunto com diversos
outros órgãos, como a Polícia Federal, Receita, Tribunal de Contas, Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Comissão de Valores Mobiliários
(CVM), Controladoria Geral da União (CGU) e Advocacia Geral da União (AGU).
Marco Aurélio Mello
decide levar ao plenário do STF liminar que afastou Renan
O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal
Federal, decidiu nesta terça-feira (6) submeter ao plenário do STF a liminar
que afastou o Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado. Na liminar
(decisão de caráter provisório), o ministro atendeu a pedido do partido Rede
Sustentabilidade e considerou que, na condição de réu por peculato, Renan
Calheiros não poderia ocupar um cargo que esteja na linha sucessória da
Presidência da República. Sem um vice-presidente da República, na hipótese de
ausência do presidente Michel Temer, Renan é o segundo na linha sucessória – o
primeiro é o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). "Ao pleno, com
urgência, para referendo da decisão liminar, nos termos do artigo 5º, § 1º, da
Lei nº 9.882/1999", decidiu Marco Aurélio Mello. O caso agora deve ser
pautado para a sessão do Supremo desta quarta-feira (7), uma vez que a
presidente do STF, Cármen Lúcia, afirmou que, assim que fosse liberado para
julgamento, ela pautaria "com urgência". O Senado entrou nesta terça
com um recurso contra a decisão de Marco Aurélio Mello e com ação para pedir a
suspensão da liminar.
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