EUA têm dia decisivo na disputa pela Presidência
Favoritos nas pesquisas, Hillary e Trump testam força de suas candidaturas |
Os EUA vivem nesta terça-feira (1°) um dos momentos
cruciais para a definição dos nomes que disputarão as eleições presidenciais
norte-americanas em novembro: a Super-Terça. Ao mesmo tempo, mais de uma dezena
de Estados realizam votações pelos partidos Republicano e Democrata que colocam
em jogo o apoio de centenas de delegados responsáveis por escolher qual dos
pré-candidatos defenderá sua legenda na briga pelo posto hoje ocupado por
Barack Obama.
A definição do número de delegados que apoiará cada um
dos nomes é feita de duas maneiras. A principal delas são as primárias,
eleições em voto secreto nas quais eleitores registrados nos partidos – e, em
alguns casos, qualquer eleitor interessado – escolhem qual candidato apoiar
dentro da legenda. A outra é por meio do caucus, assembleias preliminares
distritais que escolhem representantes para apontar os delegados de cada
Estado, responsáveis pela escolha final.
Do lado Republicano, Alabama, Arkansas, Georgia,
Massachusetts, Oklahoma, Tennessee, Texas, Vermont e Virginia realizarão
primárias, enquanto Alasca e Minnesota, caucuses. Do Democrata, Alabama,
Arkansas, Georgia, Massachusetts, Oklahoma, Tennessee, Texas, Vermont e
Virginia fazem primárias, enquanto Colorado, Minnesota e o território da Samoa
Americana, no Pacífico Sul, caucuses.
A importância da Super-Terça pode ser facilmente
entendida pelos números, apesar da distância do sistema de escolha de
candidatos com o usado no Brasil – onde, no máximo, os nomes são escolhidos em
prévias fechadas, realizadas de uma só vez entre filiados dos partidos. Do
lado republicano, quase 25% dos delegados de todo o país estão em jogo na data
– um total de 595 nos 11 Estados onde a disputa será travada. Entre os
democratas, são 865 representantes a serem definidos.
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