O PDT está rachado
A vinda do presidente nacional do partido, Carlos Lupi, foi
uma tentativa de apaziguar alas do PDT inconformadas com a decisão das
plenárias municipais de lançar candidatura própria ao governo do Estado. Há uma
divisão muito grande entre os pededistas, separando os que querem manter a
aliança com o PT e os que desejam Vieira da Cunha como candidato ao governo. A
decisão deverá ocorrer na convenção do partido marcada para o dia 7 de
dezembro.
O fator Lasier Martins
Ao deixar a RBS para se filiar ao PDT e concorrer ao Senado
Federal, o jornalista Lasier Martins deixou bem claro que só disputaria se o
partido tivesse candidato próprio ao governo. Teria, na ocasião, recebido o
aval do presidente Romildo Bolzan Jr. e do próprio Vieira da Cunha. Lasier não
admite, sob qualquer hipótese, uma aliança que envolva o atual governador Tarso
Genro. O comunicador sempre foi claro em suas manifestações de que não
marcharia ao lado do petista.
O racha
Trabalhistas históricos avaliam a situação e encontram alguma
dificuldade para decidir sobre o que será melhor para o partido no ano que vem.
Se candidato próprio, no caso Vieira da Cunha, ou a manutenção da aliança com o
PT, apoiando a reeleição do governador.
Até aqui, a tendência parece ser a de vitória de Vieira,
mesmo que por margem muito pequena, o que acabaria prejudicando sua campanha.
Com este resultado, a candidatura de Lasier seria mantida, com grandes chances
de eleição do jornalista ao Senado.
No caso de aliança com os petistas, a previsão é de uma debandada
de pedetistas durante a campanha, incluindo o fim da candidatura de Lasier
Martins ao Senado.
Solução? Só depois do dia 7 de dezembro.
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