quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Mensalão
Réu: Ramon Hollerbach
Peculato
O relator inicia agora o voto sobre o crime
de peculato relacionado à Câmara dos Deputados, pelo qual Hollerbach também foi
condenado.
Barbosa fixa a pena de 3 anos de reclusão
para Hollerbach pela prática do crime de peculato relativo à Câmara dos
Deputados. O relator também condena Hollerbach a mais 180 dias-multa, no valor
de 10 salários mínimos cada um.
Ayres Britto lê o voto de Cezar Peluso, que
fixou 2 anos de reclusão e 30 dias-multa. Rosa Weber acompanha o ministro
Peluso. Luiz Fux, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Marco Aurélio seguem o
entendimento do relator. Celso de Mello e Ayres Britto também acompanham o voto
de Barbosa.
Corrupção ativa – Visanet
O relator prossegue, agora com o voto sobre o
crime de corrupção ativa relacionada à Visanet, pelo qual Hollerbach também foi
condenado. Barbosa diz que, mesmo pensando o contrário, "se curva" à
decisão do plenário de aplicação da redação anterior da lei de corrupção. Ele
fixa a pena de 3 anos e 4 meses de reclusão para Hollerbach pela prática do
crime de corrupção ativa relacionada à Visanet. O relator também condena
Hollerbach a mais 180 dias-multa, no valor de 10 salários mínimos cada um.
Neste item, todos os ministros definem a
dosimetria, já que Hollerbach foi condenado por unanimidade.
Lewandowski diz que a participação de
Hollerbach e Cristiano Paz, sócios de Valério, foi menor. "Entraram como
Pilatos no credo. Assinaram, muitas vezes, sem saber o que estavam
fazendo". O revisor fixa a pena de 1 ano e 4 meses de reclusão para
Hollerbach pela prática do crime de corrupção ativa relacionada à Visanet. Lewandowski
também condena Hollerbach a mais 13 dias-multa, no valor de 10 salários mínimos
cada um.
O ministro aproveita para falar sobre a
prescrição, que ocorre em penas de até 2 anos em por causa do intervalo de
tempo entre o recebimento da denúncia e a decisão condenatória. "Não temo
a eventual ocorrência da prescrição porque isto é dado objetivo da lei",
diz o revisor.
"Esta Corte e a justiça brasileira têm
assentado que não se pode penalizar o réu com uma sansão maior àquela que ele
deveria receber tendo em conta a demora do Estado", diz.
Marco Aurélio pede a palavra: "Não se
pode ficar no mínimo previsto para o tipo. A pena mínina só está autorizada se
as circunstâncias judiciais se mostrarem favoráveis". O ministro Marco
Aurélio diz que antecipa seu voto, acompanhando o entendimento do relator.
Celso de Mello diz que a pena-base definida
pelo relator à Hollerbach destoa da fixada a Marcos Valério. "Ramon
Hollerbach está sofrendo uma exasperação maior que Valério", afirma. Barbosa
concorda e diz que vai reajustar seu voto. O relator reformula a pena-base para
1 ano e 6 meses.
Após intervenção de Marco Aurélio, Barbosa
fixa a pena final em 2 anos e 8 meses.
Rosa Weber segue o entendimento do ministro
Cezar Peluso, optando pela pena de 2 anos de reclusão e 30 dias-multa.
Os ministros começam a votar. Luiz Fux
acompanha o entendimento do relator
Toffoli e Cármen Lúcia seguem o voto de
Lewandowski, fixando pena de 2 anos para Hollerbach pelo crime de corrupção
ativa relativo à Visanet. Gilmar Mendes e Marco Aurélio acompanham o relator. Celso
de Mello também vota com Barbosa.
Por 6 votos a 5, é fixada a pena de 2 anos e
8 meses de reclusão para Hollerbach pela prática do crime de corrupção ativa
relacionada à Visanet.
Peculato
O relator inicia agora o voto sobre o crime
de peculato relacionado à Câmara dos Deputados, pelo qual Hollerbach também foi
condenado.
Barbosa fixa a pena de 3 anos de reclusão
para Hollerbach pela prática do crime de peculato relativo à Câmara dos
Deputados. O relator também condena Hollerbach a mais 180 dias-multa, no valor
de 10 salários mínimos cada um.
Ayres Britto lê o voto de Cezar Peluso, que
fixou 2 anos de reclusão e 30 dias-multa. Rosa Weber acompanha o ministro
Peluso. Luiz Fux, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Marco Aurélio seguem o
entendimento do relator. Celso de Mello e Ayres Britto também acompanham o voto
de Barbosa.
Corrupção ativa – Visanet
O relator prossegue, agora com o voto sobre o
crime de corrupção ativa relacionada à Visanet, pelo qual Hollerbach também foi
condenado. Barbosa diz que, mesmo pensando o contrário, "se curva" à
decisão do plenário de aplicação da redação anterior da lei de corrupção. Ele
fixa a pena de 3 anos e 4 meses de reclusão para Hollerbach pela prática do
crime de corrupção ativa relacionada à Visanet. O relator também condena
Hollerbach a mais 180 dias-multa, no valor de 10 salários mínimos cada um.
Neste item, todos os ministros definem a
dosimetria, já que Hollerbach foi condenado por unanimidade.
Lewandowski diz que a participação de
Hollerbach e Cristiano Paz, sócios de Valério, foi menor. "Entraram como
Pilatos no credo. Assinaram, muitas vezes, sem saber o que estavam
fazendo". O revisor fixa a pena de 1 ano e 4 meses de reclusão para
Hollerbach pela prática do crime de corrupção ativa relacionada à Visanet. Lewandowski
também condena Hollerbach a mais 13 dias-multa, no valor de 10 salários mínimos
cada um.
O ministro aproveita para falar sobre a
prescrição, que ocorre em penas de até 2 anos em por causa do intervalo de
tempo entre o recebimento da denúncia e a decisão condenatória. "Não temo
a eventual ocorrência da prescrição porque isto é dado objetivo da lei",
diz o revisor.
"Esta Corte e a justiça brasileira têm
assentado que não se pode penalizar o réu com uma sansão maior àquela que ele
deveria receber tendo em conta a demora do Estado", diz.
Marco Aurélio pede a palavra: "Não se
pode ficar no mínimo previsto para o tipo. A pena mínina só está autorizada se
as circunstâncias judiciais se mostrarem favoráveis". O ministro Marco
Aurélio diz que antecipa seu voto, acompanhando o entendimento do relator.
Celso de Mello diz que a pena-base definida
pelo relator à Hollerbach destoa da fixada a Marcos Valério. "Ramon
Hollerbach está sofrendo uma exasperação maior que Valério", afirma. Barbosa
concorda e diz que vai reajustar seu voto. O relator reformula a pena-base para
1 ano e 6 meses.
Após intervenção de Marco Aurélio, Barbosa
fixa a pena final em 2 anos e 8 meses.
Rosa Weber segue o entendimento do ministro
Cezar Peluso, optando pela pena de 2 anos de reclusão e 30 dias-multa.
Os ministros começam a votar. Luiz Fux
acompanha o entendimento do relator
Toffoli e Cármen Lúcia seguem o voto de
Lewandowski, fixando pena de 2 anos para Hollerbach pelo crime de corrupção
ativa relativo à Visanet. Gilmar Mendes e Marco Aurélio acompanham o relator. Celso
de Mello também vota com Barbosa.
Por 6 votos a 5, é fixada a pena de 2 anos e
8 meses de reclusão para Hollerbach pela prática do crime de corrupção ativa
relacionada à Visanet.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário