Incrível
como as coisas no Brasil são previsíveis. Não precisa ser muito ligado nem
fazer um grande esforço para saber que algumas coisas vão acontecer e não dá
outra. Elas acontecem.
Agora mesmo,
no julgamento do mensalão, todo mundo esperava que o ministro Dias Toffoli, que
trabalhou com José Dirceu e foi advogado do PT, se considerasse impedido e não participasse
do julgamento de seus companheiros de partido. Ele decidiu participar e ficou
fácil para a gente adivinhar seu voto.
Ontem, no
julgamento do ex-presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT), Toffoli votou exatamente
como o revisor Ricardo Lewandowski e absolveu o petista de todas as acusações.
Aliás, dos seis votos até agora, quatro são pela condenação e dois (Toffoli e
Lewandowski) pela absolvição. Agora, é esperar pela quarta-feira quando mais
ministros votarão.
Outra coisa
que tem chamado minha atenção é a maneira como o governo vem tratando a greve
dos funcionários públicos. Os mesmos que, quando estavam na oposição, defendiam
o direito de greve e criticavam quem era contra, hoje consideram os grevistas
pessoas nefastas e que prejudicam a cidadania. Nada como um dia depois do
outro. O que era bom ontem, não presta hoje.
Aí, tem que
fazer como o Jorge Ben Jor na música W/Brasil e chamar o síndico. Enquanto isso
aproveite e tenha um Bom Dia!
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