Rosa Weber, Luiz Fux e Cármen
Lúcia votam com o relator e condenam o deputado do PT por corrupção e peculato;
já Dias Toffoli vota com o revisor e absolve o petista dos crimes
Três dos quatro ministros do STF que votaram nesta
segunda-feira no julgamento do mensalão seguiram os argumentos do relator
Joaquim Barbosa, a favor da condenação de quase todos os réus: Rosa Weber, Luiz
Fux e Cármen Lúcia. Rosa só não se pronunciou sobre o crime de lavagem de
dinheiro e decidiu absolver o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) de um dos
crimes de peculato. Já Dias Toffoli votou com o revisor Ricardo Lewandowski,
que pediu a absolvição de Cunha, do publicitário Marcos Valério e de seus
sócios Cristiano Paz e Ramon Hollerbach na denúncia referente aos contratos da
Câmara dos Deputados.
Toffoli, ainda seguindo o voto de Lewandowski,
condenou o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato por corrupção
passiva, peculato e lavagem de dinheiro, e Valério e sócios por peculato, na
parte da denúncia referente à acusação de desvios do banco por meio das verbas
publicitárias do fundo Visanet.
O placar do julgamento por enquanto é de 4x2 pela condenação
de Cunha, Valério e sócios no caso da Câmara, e de 6 votos pela condenação de
Pizzolato, do publicitário e sócios no caso Visanet. Faltam ainda os votos de
cinco ministros. Celso de Mello, no entanto, só deve participar do julgamento
até a sessão desta quinta-feira porque deve se aposentar até o dia 3 de
setembro. Ainda não se sabe se ele vai antecipar o voto.
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