Proposta do governo não agrada professores
Os representantes
das instituições federais de ensino continuam insatisfeitos com a oferta do governo, depois de mais uma
rodada de negociação. A nova proposta de reajustes foi apresentada na última
terça-feira e inclui reajustes que variam de 25% a 40% e a antecipação da
vigência do plano de reestruturação de carreiras.
Segundo a presidente
da Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes), Marinalva
Oliveira, a oferta governamental não teve avanço. "É a mesma essência da
proposta anterior, ou seja, não reestrutura a carreira
", reclamou.
A nova proposta será
levada às assembleias nos estados. O parecer da categoria deve ser apresentado
até a próxima semana. "Vamos levar a proposta às nossas bases, realizar
assembleias para que retornemos ao governo com
um posicionamento", disse. Os representantes do Sindicato Nacional dos
Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe)
também não concordaram com a nova oferta.
Já para o presidente
da Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino
Superior, Eduardo Rolim, a proposta do governo atendeu aos 15 itens solicitados
pela entidade. "O governo atendeu integralmente à nossa pauta. É um
avanço. Agora, vamos fazer análise e consultar os professores do país
inteiro".
Os professores
universitários estão em greve há 69 dias. Dados da Andes e do Sinasefe apontam
que a paralisação atinge 57 das 59 universidades
federais, além de 34 dos 38 institutos federais de educação tecnológica.
Agência
Brasil
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