As novas concessões do governo aos caminhoneiros, anunciadas na noite desse
domingo pelo presidente Michel Temer, não foram suficientes para
encerrar os protestos nas estradas e fazer a categoria voltar ao trabalho
normal. O governo fala em 'retorno da normalidade', mas ainda há manifestações
na maioria dos Estados e o reabastecimento das cidades é lento. A Polícia Federal deve começar a
prender líderes da greve que resistem ao fim da paralisação.
Os postos que
receberam combustíveis das distribuidoras registram longas filas. O
transporte público segue prejudicado - em São Paulo, o prefeito Bruno Covas afirmou que a frota de ônibus só tem combustível suficiente
para circular até esta terça-feira, 29.
Escoltas das forças de segurança priorizam o transporte para áreas essenciais - como o de combustível para veículos
policiais, aeroportos e área da saúde. Hospitais ainda cancelam procedimentos não urgentes pelo risco de desabastecimento.
Pesquisas mostram que o apoio da população à greve dos caminhoneiros caiu
nos últimos dias. Na capital paulista, houve registro de manifestações de motoristas de vans escolares nesta
segunda-feira, 28. A Bolsa de Valores caiu 4,49% no pregão desta segunda e a Petrobrás soma
perda R$ 115 bilhões em uma
semana.
Agência Estado
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