Fux dá mais prazo a partidos
O ministro Luiz Fux ofereceu mais 90 dias, contados a partir de 30 de abril, para os partidos
se adequarem ao novo sistema eletrônico (SPCA) na apresentação de suas
prestações de contas de 2017.
Doze partidos alegaram que o novo modelo não funciona
plenamente. No entanto, a resistência das legendas já dura 12 anos, quando, em
2006, a Justiça eleitoral tentou implementar o sistema.
Nova derrota para Azeredo
O Ministério Público de Minas Gerais rejeitou, na quarta,
17, os embargos declaratórios apresentados pela defesa do ex-governador Eduardo
Azeredo (PSDB) e pediu sua prisão. Falta agora o Tribunal de Justiça se
manifestar, no próximo dia 22.
O ex-presidente nacional do PSDB, condenado em segunda
instância 20 anos e um mês de prisão por lavagem de dinheiro e peculato,
pediu que a Justiça não peça a sua prisão.
Os tentáculos do Estado Islâmico no Brasil
O Ministério Público Federal denunciou 11 brasileiros por
formação de organização criminosa e promoção do Estado Islâmico no País. Na
avaliação do MPF, houve tentativa de recrutar jihadistas para se juntar ao
grupo terrorista, discussões sobre a realização de atentados no Brasil e planos
para formar uma célula nacional do EI.
Segundo reportagem publicada
pelo Estadão nesta quinta-feira, 17, a denúncia tem como base
conversas mantidas em aplicativos de mensagem e redes sociais interceptadas
pela Polícia Federal. As investigações começaram em novembro de 2016, após
a PF receber informações da Guarda Civil da Espanha de que números de telefones
brasileiros estavam em grupos do aplicativo WhatsApp suspeitos de promover,
organizar ou integrar o EI.
Dinheiro a fundo literalmente perdido
Advogados que atuam na Lava Jato dizem que Dario Messer
tem sob sua guarda várias contas de políticos e empresários no exterior.
E que, com seu sumiço e o que se revelou e ainda se vai
revelar na Câmbio, Desligo, fase da operação que atingiu em cheio os
verdadeiros bancos paralelos operados pelos doleiros, ninguém poderá reclamar o
dinheiro. Literalmente, investimento a fundo perdido.
Alckmin acena a eleitor de Bolsonaro
O pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo
Alckmin, defendeu nesta quinta-feira, a flexibilização na
restrição ao porte de armas no campo. “Claro que porte de arma pode ter,
na área rural, até deve ser facilitado”, afirmou, em evento em que anunciou a
equipe econômica de seu plano de governo.
Trata-se de um aceno ao eleitorado simpático a Jair
Bolsonaro. O deputado do PSL tem conquistado apoio maciço no agronegócio,
sobretudo por suas propostas na área de segurança.
Manobra para acelerar Eletrobrás
Com dificuldade de pautar a privatização da Eletrobrás na
Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Rodrigo Maia, pode se valer de uma
manobra para tentar aprovar o tema mais rápido.
Reportagem do Valor revela que Maia determinou que a tramitação do projeto
na Comissão Especial terá caráter terminativo, dispensando a votação no
Plenário. Deputados podem, ainda, apresentar recurso para obrigar que o projeto
seja analisado por todos. É preciso reunir 52 interessados na proposta. Se
rejeitada, o projeto segue mesmo para o Senado.
Lulistas e o ‘rouba, mas faz’
O lulista é o novo malufista. Em sua coluna na Folha, Mariliz
Pereira Jorge nota o fenômeno da adaptação do famoso slogan “rouba, mas faz”
com que os adoradores de Paulo Maluf justificavam seu voto nele, para o
discurso dos apoiadores de Lula.
“Muitos simpatizantes do ex-presidente desistiram de
defender o indefensável. Dizem que é claro que Lula roubou, é claro que tem
culpa, é claro que o triplex era dele, assim como o sítio, os pedalinhos e os
remédios manipulados de Marisa Letícia. Mas para essas pessoas todo mundo
roubava, então, né, porque o PT não podia?”, escreve.
Publicado no portal do Jornal Estado de São Paulo
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