As manifestações ocorreram antes da prisão de Lula ser
decretada pelo juiz Sérgio Moro, da Operação Lava Jato. O presidente
venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou que “o mundo inteiro” abraça Lula e que a
“injustiça dói na alma”. “A direita, diante da incapacidade de ganhar
democraticamente, elegeu o caminho judicial para amedrontar as forças
populares”, disse Maduro.
Evo Morales, presidente da Bolívia, declarou que as
oligarquias não se interessam “nem pela democracia e nem pela justiça”, além de
cravar que Lula foi condenado para “impedir que volte a ser presidente do
Brasil”. “A direita jamais o perdoará por ter tirado 30 milhões de pobres da
miséria”, disse o chefe de Estado.
Manuel Zelaya, ex-presidente de Honduras que foi deposto
em 2009 e se refugiou na embaixada do Brasil, disse que Lula é inocente. Zelaya
afirma que “seu único pecado foi enfrentar os Estados Unidos” e “não obedecer
aos conservadores que governam o Brasil”.
Cristina Kirchner, ex-presidente da Argentina, disse que
“as elites nunca se interessaram” por justiça ou democracia, além de utilizar o
“aparato judicial” em interesse próprio.
Com Revista IstoÉ
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