quarta-feira, 21 de março de 2018

➤Caravana reavalia agenda

São Borja espera por Lula com novos protestos


Após dois dias de protestos, a caravana do ex-presidente Lula deve chegar nesta quarta-feira (21) a São Borja onde continua a cumprir sua agenda. No entanto, como já aconteceu em Bagé e Santa Maria, as manifestações contra sua presença continuam e mais de 300 manifestantes já se reúnem no trevo entre a BR-285 e BR-287, com cerca de 76 maquinários. O trânsito, porém, não foi bloqueado no local e a manifestação segue de forma pacífica. 

De lá, os produtores seguirão a pé para a frente do sindicato rural do município, onde apresentarão suas reivindicações e se posicionarão sobre a presença de Lula na cidade. Há também um ponto de encontro marcado para 12h30 (Brasília) em frente ao Museu Getúlio Vargas. 
Cartaz distribuído em Passo Fundo
Nas cidades seguintes que deverão ser visitadas pela caravana também já há protestos sendo organizados por produtores rurais, lideranças do agronegócio e demais representantes da sociedade civil. 
Diante dos últimos protestos e dos que estão por vir, a equipe do ex-presidente convocou uma reunião de emergência para discutir segurança e a possibilidade de uma reavaliação para mudanças em sua agenda, como informa a Folha de S. Paulo. 
"Sob a orientação de Lula, petistas procuraram o ministro da Segurança, Raul Jungmann, o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (MDB), a PRF (Polícia Rodoviária Federal) e a Secretaria de Segurança do Estado para relatar os conflitos da manhã desta terça, quando um grupo de manifestantes fechou temporariamente o acesso à cidade de Santa Maria para impedir a presença do ex-presidente", diz a reportagem.
Em São Borja, um dos pontos altos esperados pela caravana é a visita de Lula ao mausoléu de Getúlio Vargas, e para o filho do ex-presidente João Goulart, que foi Ministro do Trabalho de Vargas, trata-se de uma revisão da história por parte do PT. "O PT acusava Getúlio, eu acho muito interessante que o PT esteja fazendo essa revisão histórica", disse João Vicente Goulart. 

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