São 10 candidatos querendo o poder
O ano de 2017 foi um dos mais tumultuados da vida
política brasileira, principalmente pelo fato de Michel Temer
(PMDB) ter se tornado o primeiro presidente da República no
cargo denunciado por crime comum – foram três acusações, por corrupção passiva,
obstrução de Justiça e formação de quadrilha, todas elas enterradas pela Câmara
dos Deputados em meio a negociações de cargos e emendas em massa pelo governo.
Mas não é por isso que a cadeira de comandante máximo do
país deixou de ser desejada. Ao longo do ano, nada menos que dez nomes
apareceram como postulantes à sua sucessão – a lista deverá aumentar ainda
durante o primeiro semestre de 2018.
A relação de presidenciáveis inclui desde velhos nomes da
política como o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT) e o governador de São Paulo, Geraldo
Alckmin (PSDB), a novidades, como o banqueiro João Amoêdo, do
Partido Novo, o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro (PSC), e a
deputada estadual gaúcha Manuela D’Ávila (PCdoB).
Houve também o lançamento de candidaturas um tanto
folclóricas, com quase nenhuma chance de se tornarem realidade, como as do
cirurgião plástico e apresentador de TV Roberto Miguel Rey Júnior, o Dr.
Rey, e a ex-apresentadora do Jornal Nacional, a jornalista Valéria Monteiro.
Outros candidatos devem surgir no espectro mais à
esquerda do cenário político, como a dos nanicos PSTU e PCO e, muito
provavelmente, a do PSOL, que “namora” Guilherme Boulos, líder do
Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), para sair candidato – a
ex-deputada federal Luciana Genro é outra probabilidade.
Também é provável que nanicos contumazes na cédula de
candidatos presidenciais, como José Maria Eymael (PSDC), candidato em
1998, 2006, 2010 e 2014, participem novamente da disputa.
O ano também teve pré-candidaturas que fizeram muito
barulho, mas que ficaram pelo caminho, como as do prefeito de São Paulo, João
Doria (PSDB), e do apresentador de TV Luciano Huck.
O número de candidatos já na disputa para 2018 está longe
de ser um recorde – em 1989, foram 22 candidatos – e está próximo dos contendores
das três últimas eleições: oito em 2006, nove em 2010 e onze em 2014.
Veja.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário