terça-feira, 7 de novembro de 2017

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No rádio, nos jornais, na internet...

Assalto no Centro Histórico
Claro que eu sei que não é novidade. Aliás, é uma coisa até corriqueira pois acontece todos os dias, ou até várias vezes por dia.
Ontem, no meio da tarde, quatro marginais assaltaram, agrediram e roubaram um cidadão que passava pela Rua da Praia, esquina com a Dr. Flores. Para azar dos assaltantes, as câmeras do local ajudaram para que a polícia prendesse os quatro. Se bem que logo estarão soltos e assaltando novamente.
Fiquei preocupado pois trabalho a cerca de 30 metros do local e passo pela mesma esquina várias vezes por dia. Vou me cuidar mais!

Apresentador sabe de tudo
Venho de carro para o trabalho. Normalmente minha mulher me traz por volta de sete e meia, todos os dias. Ligamos o rádio para ouvir, ou tentar ouvir, as notícias do dia. Por comodidade, concordo, o rádio fica sintonizado na Gaúcha.
Hoje, lá pelas tantas, minha mulher decidiu desligar o rádio. Acontece que o apresentador do programa daquela hora, não deixa ninguém falar, entende de tudo, sabe de tudo, desde como desencravar unha do pé, passando por engenharia de trânsito, política internacional, futebol, música, economia e não sei o que mais. Ele sabe tudo ou, na realidade, não sabe de nada, só não consegue calar a boca para ouvir os repórteres que participam do programa. Aliás, é sensacional ouvir um repórter que fala desde a BR 116, em São Leopoldo e diz que o trânsito está fluindo normalmente na Avenida Bento Gonçalves. na Agronomia!  Coisas da tecnologia. Até nisso o apresentador dá palpite.

Um antro de bandidagem e refúgio de marginais
Duas meninas, uma de quinze e outra de 13 anos, por algum motivo, andavam numa rua ao lado da Redenção, ou Parque Farroupilha, por volta de 22 horas. Disseram que se dirigiam para uma parada de ônibus. Pode ser que sim.
De repente, um marginal, dos muitos que fazem do escuro do parque seu local preferido para atacar e roubar, pegou a menina mais velha pelo braço, ameaçou a mais nova com uma arma, entrou para a escuridão do local, estuprou a de 15 anos e roubou o celular que elas levavam.
Seria mais uma notícia para as páginas de polícia, não fosse o fato de ser a repetição de algo que ocorre todos os dias no mesmo local.
Duas coisas chamam minha atenção: nada justifica a ação do marginal, mas como é que duas meninas andam por um local sabidamente perigoso as 22 horas? Descuido, desatenção ou falta de cuidado dos pais?
Lendo a notícia, lembrei da campanha que foi feita pedindo a colocação de cercas na Redenção. Os ambientalistas, principalmente, se posicionaram veementemente contra a medida. Alguns usuários também. Provavelmente são os que fazem do Parque Farroupilha um local de confraternização, tomar chimarrão, levar os cachorrinhos para passear, aproveitar o sol, tudo num sábado ou domingo de manhã/tarde quando o parque está repleto de gente e ninguém corre perigo. Na hora dos assaltos, da ação dos bandidos, estão em segurança em seus apartamentos com câmeras e guardas.

O homem bomba!
Se a moda pega, e parece que está pegando, as coisas ficarão piores do que já estão. Tudo o que acontece de ruim lá fora, imediatamente é copiado pelos inconsequentes. Até homem bomba já temos.
Um não sei quem, com uma granada que não sei de onde tirou ou roubou, tentou entrar num bar da Marechal Floriano (sempre no Centro Histórico) e foi impedido pelos seguranças. Saiu dali e jogou uma sacola plástica no meio da rua. Na sacola, uma granada, daquelas do Exército, que, para sorte de quem estava por perto, não detonou. A polícia veio, levou a granada e explodiu em lugar seguro.
É triste, eu sei, mas logo teremos alguém entrando em escolas e matando pessoas!

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