quarta-feira, 25 de outubro de 2017

➤DESTAQUES


Câmara vota hoje denúncia contra Temer e ministros
O plenário da Câmara deve votar nesta quarta-feira a segunda denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer. Ele é denunciado pelos crimes de obstrução da Justiça e organização criminosa. No mesmo processo, são denunciados ainda os ministros Eliseu Padilha, da Casa Civil, e Moreira Franco, da Secretaria-Geral da Presidência, por organização criminosa. Durante a votação, os deputados irão decidir se autorizam o Supremo Tribunal Federal (STF) a investigar o presidente e os ministros. Para isso, são necessários que 342 dos 513 deputados votem pela autorização do prosseguimento da denúncia na Justiça, conforme determina a Constituição Federal. Se isso não ocorrer, a denúncia fica suspensa e o presidente só poderá ser processado após deixar o mandato. A denúncia já foi analisada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), que aprovou o parecer do relator Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) por sua  inadmissibilidade.

Pesquisa: 68% dos bolivianos não querem nova candidatura de Morales
Pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos e divulgada nessa terça-feira mostrou que 68% dos bolivianos rejeitam a possibilidade de o presidente do país, Evo Morales, ser candidato nas eleições de 2019 para tentar o quarto mandato seguido. A informação é da Agência EFE. Foram ouvidas 1.000 pessoas nas dez principais cidades do país entre os dias 1º e 10 de outubro, com uma margem de erro de 3,1 pontos percentuais. O apoio para que Morales volte a se candidatar é de 30%, de acordo com a pesquisa. Em nove cidades, a rejeição às pretensões do presidente está entre 53% e 83%. Em La Paz, a capital do país, 67% dos moradores se opõem à candidatura de Morales. Já em Santa Cruz de La Sierra, esse índice chega a 75%. A única cidade que apoia uma reeleição de Morales é El Alto, vizinha de La Paz, com 52% - 46% rejeitam a hipótese.

Fôlego da Lava Jato está nas mãos do Supremo
O futuro da Lava Jato passa pelas mãos dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal de acordo com dois dos principais protagonistas da maior operação de combate à corrupção do País: o juiz Sérgio Moro e o procurador da República Deltan Dallagnol. Ao menos quatro pontos discutidos na Corte, segundo eles, são considerados essenciais: a restrição ao foro privilegiado, o uso das prisões preventivas, a execução da pena após decisão de segundo grau de Justiça e as delações premiadas. Dallagnol atacou: “O dinheiro continua circulando em malas anos depois do início da Lava Jato. Regras são gestadas no Congresso Nacional para beneficiar políticos. Ministros do Supremo soltam e ‘ressoltam’ corruptos poderosos. Regras estão sendo gestadas no STF que implicarão enormes retrocessos na luta contra a corrupção”. Magistrado e procurador participaram nesta terça-feira, 24, do Fórum Estadão Mãos Limpas e Lava Jato, no auditório do Grupo Estado.

Polícia age contra grupo suspeito de atacar viaturas da polícia, partidos e banco 
A Polícia Civil realiza uma operação nesta quarta-feira (25) contra um grupo de mais de 30 pessoas suspeitas de participarem de ataques a viaturas policiais, bancos, concessionárias de veículos, sedes de partidos políticos, delegacias e prédios públicos. São cumpridos 10 mandados de busca e apreensão nas cidades de Porto Alegre, Viamão e Novo Hamburgo, na Região Metropolitana. Cerca de 50 policiais participam da ação que é fruto de investigação conduzida pela 1ª Delegacia de Polícia da capital gaúcha. A investigação durou um ano, e para o delegado Paulo Cesar Jardim, responsável pelo caso, o grupo é uma quadrilha que se esconde por trás de uma organização política e movimentos internacionais para cometer vandalismo. "São grupos do mal, agem de forma organizada para botar fogo em carros e prédios. São contra tudo, contra o sistema", afirma Jardim. A apuração começou no dia 24 de outubro de 2016, quando uma viatura da 1ª DP foi incendiada ao lado da delegacia, no Centro de Porto Alegre. O fato não foi divulgado porque logo em seguida, os agentes descobriram que se tratava de uma ação organizada. O grupo é suspeito de ter cometido pelo menos 11 ataques semelhantes em pouco mais de dois anos.

Analistas esperam reajustes maiores nas contas de luz em 2018

Com a previsão de um rombo de R$ 6 bilhões das distribuidoras este ano e com reservatórios de hidrelétricas em patamares inferiores aos de 2001, ano do racionamento, o governo estuda socorrer o setor elétrico. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou na terça-feira em São Paulo que estão em análise alternativas para ajudar as empresas, mas observou que as medidas não podem causar desequilíbrio no Orçamento. Entre as medidas que podem auxiliar as empresas, a Aneel avalia autorizar as distribuidoras a adiarem o pagamento pela energia às geradoras para o último dia do mês. Outra ação em análise é o repasse de recursos do fundo setorial Conta de Energia de Reserva, que está superavitário em cerca de R$ 1 bilhão. Nestes dois casos, não há custo extra para o consumidor. Uma primeira ação já foi colocada em prática. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou um aumento de 42,8% no valor cobrado pela bandeira vermelha no patamar 2, a cota extra em vigor atualmente no país.

Nenhum comentário:

Postar um comentário