➤Blitz de Acessibilidade

A importância de respeitar vagas especiais

 Respeito. Dignidade. Inclusão. Conscientização. Estas foram as palavras escolhidas para constar nos cartazes da blitz de acessibilidade realizada na manhã desta segunda-feira, 27, na esquina das avenidas Siqueira Campos e Borges de Medeiros, com o objetivo de informar e conscientizar os motoristas sobre a importância de respeitar o direito às vagas especiais, destinadas, por lei, às pessoas com deficiência, idosos, gestantes, pessoas com mobilidade reduzida e pessoas com dificuldade de locomoção permanente ou temporária.

A ação, promovida pela Prefeitura, através da Secretaria do Desenvolvimento Social, com o apoio da Divisão de Educação para o Trânsito da EPTC, reuniu dirigentes, mães e crianças deficientes, e adultos com deficiência de quatro entidades da capital. Bonecos da Guarda Municipal, da Empresa Pública de Transportes e Circulação e um palhaço para divertir o público participaram da blitz.

O prefeito Nelson Marchezan Júnior compareceu à blitz e destacou a importância dos motoristas respeitarem a sinalização e os direitos das pessoas com deficiência ou limitações físicas. Ele afirmou que esta ação da Prefeitura pretende inibir o mau comportamento de motoristas que estacionam nos espaços especiais, infringem as regras de trânsito, dando desculpas do tipo “é só um minutinho”, ou “já volto”, e, assim, prejudicam quem mais precisa.

Do outro lado da rua, em frente ao Mercado Público, também foram colocadas cinco cadeiras de rodas nas vagas normais de estacionamento, de tal forma que impediam o acesso para quem procurava lugar para deixar o veículo. O agente fiscalizador da EPTC Eduardo Souza afirmou que “queremos dificultar um pouco para mostrar o que passam aqueles que realmente precisam”, concluiu.

A presidente do Condep, Conselho dos Direitos das Pessoas com Deficiência, Nilza Cenci, esclareceu que 25% da população de Porto Alegre tem algum tipo de limitação ou deficiência. Kauanny, de 16 anos, é uma delas. A mãe da jovem, a dona de casa Tatiana Gonçalves, conta que muitas vezes não consegue parar o veículo para retirar de dentro a cadeira de rodas da filha e, por isso, aprovou o trabalho de conscientização.

Os condutores inabilitados que estacionam nestas vagas estão sujeitos à multa que chega a quase R$ 300 e perdem sete pontos na carteira de habilitação.

Fonte: PMPA
Fotos: Ricardo Giusti (PMPA)